Reinventando Jesus Cristo

Helen Schucman, autora do livro “A Course in Miracles” (Um Curso em Milagres), mencionada no capítulo 5 do livro “Reinventing Jesus Christ”, escutava uma "voz interior”; Bárbara Marx Hubbard, autora da obra “The Revelation” (A Revelação), mencionada no capítulo 2 do mesmo livro, e Neale Donald Walsch, autor do bestseller “Conversations With God” (Conversas com Deus), de quem o autor deste livro trata no capítulo 3, todos também escutavam uma “voz interior” afirmando ser “Cristo”, o mesmo tendo acontecido com Benjamin Creme, Wayne Peterson e outros expoentes do Movimento Nova Era, afirmando que essas vozes vinham de Deus.
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Tentaremos focalizar aqui, numa tradução livre, o capítulo 5 do livro supracitado, de Warren Smith, cujo título é “The Light That Was Dark”, devendo nos fixar na passagem de Lucas 11:35: “Vê, pois, que a luz que em ti há não sejam trevas”.
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Os autores supracitados descreveram suas experiências miraculosas com seres que se faziam passar por Jesus ou simplesmente se autodenominavam “espíritos de luz” ou “espíritos guias”, inclusive o autor do livro “Reinventing Jesus Christ”, quando militava no ocultismo. Vamos passar à sua narrativa, focalizando os autores supracitados:
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Todos estes indivíduos escreveram o que experimentaram e o que lhes foi ditado nesses encontros. As informações foram publicadas como “novas revelações” e são agora recebidas como “a nova Palavra de Deus”. E como “nova Palavra de Deus”, estas “novas revelações” desafiam diretamente a confiabilidade da Bíblia Sagrada, questionando e contradizendo quase cada ensino principal do Evangelho Antigo, apresentando um “novo evangelho”, para substituí-lo. Como este “novo evangelho” reinterpreta os ensinos do Jesus Cristo da Bíblia, realmente ele se opõe ao Mesmo, apresentando “outro Cristo” para substituí-Lo. Este “novo evangelho” é muito poderoso e convincente para todos os cristãos que não conhecem os verdadeiros ensinos da Bíblia.

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Anos atrás, quando eu era um crente novaerense, minha esposa Joy e eu não tínhamos motivo algum para duvidar de qualquer ensino da “nova revelação”, que estava sendo entregue a nós dois. Quando estudávamos o livro “A Course In Miracles” (Um Curso em Milagres) [que passaremos a chamar apenas “Curso”], nos anos 1980, jamais nos ocorreu que Helen Schucman tivesse recebido o seu ditado espiritual de qualquer pessoa que não fosse o próprio Jesus Cristo. Como membros do grupo de estudos do “Curso”, nós estudávamos o que o seu “Jesus” dizia, aplicando os seus ensinos às nossas vidas. Como Joy e eu jamais havíamos lido, diligentemente sozinhos, a Bíblia, sentíamos gratidão pelo “Curso” estar nos ajudando a entender o que a Bíblia “realmente” estava dizendo. Aceitávamos irrestritamente o que o “Curso” nos ensinava, ignorando que, nos últimos dias, falsos profetas e falsos mestres, seguidos de falsos sinais e maravilhas, enganariam a muitos neste mundo, apresentando um falso Cristo, que iria se apresentar como sendo o Verdadeiro.
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Maravilhosa Graça - Claro que a lição mais importante que aprendemos, para um rompimento definitivo com o “Curso” de engodo espiritual, foi que Jesus, realmente havia morrido na cruz por toda a humanidade. Naquela cruz Ele havia derrotado o pecado, a morte e um ser espiritual chamado Satanás ou Diabo. Havíamos aprendido, através de experiências, muitas vezes traumáticas, que realmente precisamos de um Salvador e que somente pela crença na morte vicária do verdadeiro Jesus Cristo estaríamos realmente salvos.
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Aprendemos, através de amargas experiências, que o Evangelho Antigo funciona realmente, enquanto o “novo evangelho” não tem valor algum. O nome de Jesus funciona porque experimentamos Sua vitória sobre a maligna presença espiritual das trevas, a qual jamais havia confirmado qualquer um dos seus ensinos metafísicos novaerenses, muito especialmente os ensinos do “Curso”. Invocar o Nome de Jesus foi o que literalmente salvou nossas vidas (Romanos 10:9).
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Por que fomos tão enganados? - Quanto mais estudávamos a Bíblia sozinhos, mais refletíamos sobre a nossa situação pessoal, descobrindo o tremendo engodo do qual havíamos participado. Este engodo era disfarçado pelos ensinos do “novo evangelho” novaerense do tal “Curso em Milagres”. Nas passagens resumidas do meu livro “The Light That Was Dark: A Spiritual Journey, descrevo minha compreensão espiritual inicial de como havíamos sido horrivelmente enganados.
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Desde algum tempo, meus ensinos espirituais haviam me convencido de que eu era um impecável, inculpável e perfeito filho de Deus, sendo uma pequena parcela do “Cristo universal”, do mesmo modo como o foram Jesus, Buda e outros mestres religiosos. Ensinaram-me que eu era uma porção sagrada de Deus, inerentemente igual a Cristo e que eu não precisava ser salvo, redimido ou nascido de novo. Que o mal é apenas uma ilusão e que não existia pecado algum, do qual eu precisasse ser salvo. Eu havia acreditado que era responsável por mim mesmo e pelo meu mundo, sendo o criador de minha própria realidade [N.T. - Este ensino foi adotado pela Palavra da Fé].
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Mas agora, quando olho para estas “verdades”, posso ver que elas nada tinham de verdadeiras. O que nos ensinavam, não importa quão habilmente, estava em rompante contradição com os verdadeiros ensinos da Bíblia. Envoltos em clichês espirituais, os ensinos novaerenses do “Curso”, embora aparentemente favoráveis ao Jesus da Bíblia, são de fato Seus inimigos. Como Judas, eles traíram Jesus Cristo, em nome do amor e com um beijo de falsidade.
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Jesus nos admoestou sobre os falsos profetas: “Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores” (Mateus 7:15). Disfarçados, eles não teriam aparência de inimigos, mas de alguém em quem se pode confiar. Neste caso, estou certo de que o “Curso” está vestido de ovelha, mas é a canalização de um lobo, o qual não veio para louvar o Jesus da Bíblia, mas para sepultar os Seus ensinos, para sempre, caso isto fosse possível.
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Na metade dos estudos bíblicos, comecei a entender que, durante uma porção de anos, eu havia permitido que os meus mestres espirituais - especialmente no “Curso” - me dissessem quem Jesus era, “realmente”, e o que significavam “realmente” os Seus ensinos. Agora eu já podia ver que por causa da minha preguiça de ler a Bíblia sozinho, eu havia engolido um falso evangelho, com isca e anzol, tendo afundado nas profundezas do engodo espiritual.

Agora eu verifico que, embora feito à imagem de Deus, eu não sou Deus, nem sou parte de Deus; que Deus é Deus e eu sou eu. Que não sou Cristo nem parte de Cristo, assim como não o foram Buda e os outros mestres religiosos. E apesar do que qualquer pessoa possa me dizer, Cristo conseguiu sua grande vitória na cruz do Calvário e que Joy e eu podemos apelar ao Seu nome, a qualquer hora. A vitória de Cristo foi completa, conforme lemos nas Escrituras, e tem sido proclamada em muitos hinos clássicos de louvor ao Seu Santo Nome.
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Algo muito extraordinário aconteceu naquela “rude cruz” [conforme o maravilhoso hino], o que todo novaerense está longe de entender. Essa vitória de Cristo o “Curso” tem tentado desesperadamente redefinir e explicar aos seus leitores. Foi esta maravilhosa graça que me salvou e salvou minha esposa Joy. Finalmente, depois de sermos por ela alcançados, começamos a entender a simplicidade do Evangelho: que Cristo Jesus morreu pelos nossos pecados, ressurgiu da morte e somente pela Sua graça, a qual nos permite crer, podemos ser salvos. A graça de Cristo não consiste em afirmar nossa força, mas nossa fraqueza, quando, então, clamamos pela ajuda do Senhor. E foi pela Sua graça e não pela nossa auto-suficiência, que Ele nos salvou, naquele dia. Porém, antes que tivéssemos reconhecido a nossa necessidade de salvação do mal que estava nos acometendo, havíamos recusado arrogantemente reconhecer Jesus como nosso Senhor e Salvador pessoal.
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Coxeando tenazmente em nossas identidades metafísicas, tentando chegar a Deus, não havíamos entendido que nossa fé deveria ser colocada exclusivamente em Jesus Cristo e não em nós mesmos, pois Ele disse em João 14:6: “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim”. Por causa dos nossos pecados, estávamos separados de Deus: “Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça... Vinde então, e argüi-me, diz o SENHOR: ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã” (Isaías 59:2 & 1:18). Nós havíamos superestimado a nossa capacidade de jamais ser enganados, confiando cegamente na vã sabedoria dos nossos mestres espirituais.
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A Bíblia nos admoesta sobre o engodo espiritual - Mais tarde fiquei refletindo em como a realidade de um mundo espiritual enganador jamais é mencionada no “Curso”. E nem em qualquer outro ensino da Nova Era. [Eles não querem espantar a lebre] e por isso resolvi escrever minha história...
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Quando, finalmente, conseguimos descobrir o engodo espiritual, a maior parte das Escrituras que havíamos lido se encaixava perfeitamente no assunto. Foi como se as escamas tivessem caído dos meus olhos e, de repente o Novo Testamento se tornou “lâmpada para os meus pés e luz para o meu caminho” (Salmo 119:105). Embora Joy e eu ainda tivéssemos muitas verdades a serem aprendidas em outros aspectos da fé cristã, estava claro, pelo fato de termos descoberto o engodo, que já estávamos avançando no verdadeiro caminho de Deus para lutar contra o engodo da Nova Era.
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Algumas semanas mais tarde, depois de muito estudo, reflexão e oração, além de muitas conversas com Joy, acordei bem cedo, determinado a percorrer toda a Escritura, detendo-me, por mais tempo, em cada detalhe sobre as doutrinas ensinadas pelos mestres do “Curso”, além de outros ensinos que haviam minado a nossa fé em Jesus Cristo. Continuei lendo as Escrituras, tentando juntar as peças de nossa história espiritual.
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Uma das passagens que me chamou a atenção foi a de Paulo, falando sobre “outro evangelho”, mostrando como havíamos sido facilmente enganados pelos falsos mestres que tentam mudar a glorioso Evangelho de Cristo: “Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho; o qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo. Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema. Assim, como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar” (Gálatas 1:6-9). Busquei outras Escrituras tratando do “outro Jesus” e de como, mesmo tendo aceitado o verdadeiro Jesus e recebido o seu Espírito, alguns crentes podem ser enganados pelos falsos mestres, passando a acreditar no falso “Cristo”, conforme admoestação de Paulo, na 2 Coríntios 11:4: “Porque, se alguém for pregar-vos outro Jesus que nós não temos pregado, ou se recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que não abraçastes, com razão o sofrereis”. [N.T. - Isto se pode ver nas igrejas carismáticas, onde a maioria dos membros crê nas aberrações da Nova Era, sem saber que o falso evangelho ali pregado pelos pastores da fé/prosperidade é o “outro evangelho” do “outro Jesus”, amaldiçoado por Paulo, em Gálatas].
Helen Schucman escutou uma “voz interior” que ordenou: “Este é um curso em milagres. Tome nota”. Esta voz, que mais tarde iria se identificar como sendo “Jesus”, continuou ditando o conteúdo do seu livro já mencionado, um material que contradiz totalmente o Evangelho de Cristo. E cujos ensinos são contrários, devendo, portanto, ser caracterizados como “outro evangelho”, apresentando “outro espírito” e "outro Jesus”. A maioria dos que estudavam o material do “Curso” jamais levou a sério as admoestações bíblicas sobre os enganadores que iriam surgir em nome de Cristo, afirmando ser o próprio Cristo. Jamais poderíamos imaginar que as explícitas admoestações bíblicas eram contra os falsos mestres que se encontravam em nosso meio, a fim de nos seduzir com os seus sinais e maravilhas sobrenaturais, tentando comprovar que os seus ensinos provinham de Deus. Com aqueles sinais e maravilhas eles podiam enganar até mesmo os crentes mais fiéis ao legítimo Evangelho e ao Senhor Jesus Cristo: “Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos” (Mateus 24:24).
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Contudo, mesmo sabendo da existência desses falsos Cristos e falsos profetas, quem iria suspeitar que estávamos exatamente sob a mira deles? Certamente, o “Jesus” que falou com Helen Schucman em voz audível, é uma prova de que os falsos Cristos e falsos profetas nem sempre se manifestam em carne e sangue, mas também como espíritos da mentira, fingindo ser “espíritos guias”, o “Espírito Santo”, o nosso “Eu Elevado”, ou, finalmente, o “Jesus” de Helen Schucman. Os espíritos do mesmo tipo daquele que entregou o ditado a Helen Schucman têm trazido falsos conselhos e falsos ensinos, o que nos remete à 1 Timóteo 4:1: “Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios”. Já não há dúvida sobre o lugar de onde procedem tais espíritos e como eles costumam operar, segundo a 2 Coríntios 11:13-15: “Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo. E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus ministros se transfigurem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras”.
Um anjo das trevas poderia, facilmente, se travestir de “anjo de luz” e os seus ministros poderiam facilmente fazer o papel de mestres espirituais, ou até mesmo do próprio Cristo.
Como estudiosos do “Curso”, não estávamos buscando o engano, porém nossa ignorância bíblica havia nos conduzido exatamente para uma perigosa armadilha. As Escrituras foram proféticas, quando descreveram em detalhes os sinais e maravilhas, os falsos profetas, os falsos Cristos e os espíritos da mentira. Muitos têm estado de tal modo convencidos de que seguem o caminho certo que não se preocupam em examinar as Escrituras, e as vozes que se apresentam como divinamente inspiradas, a exemplo da “voz interior” de Helen Schucman, são deixadas sem confrontação alguma, do mesmo modo como as vozes que entregam os ensinos dos nossos mestres espirituais.
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A verdade é que a Bíblia não somente prediz o engodo espiritual, como nos ordena a testar os espíritos, antes de lhes dar atenção: “Amados, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo. Nisto conhecereis o Espírito de Deus: Todo o espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; E todo o espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus; mas este é o espírito do anticristo, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que já está no mundo (1 João 4:1-3). Mas, quem se lembra de obedecer estas passagens bíblicas?
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De alguma forma, o caminho que Deus mostra é que os espíritos sempre obedecem, quando os ordenamos a sair em Nome de Jesus. Deus nos provê um meio misericordioso de discernir os espíritos, o qual realmente funciona pela fé e obediência à Palavra de Deus. Quando o teste de exorcizar os espíritos falhava, no “Curso”, o “Jesus” deles costumava dizer: A culpa é sua, pois este teste da Bíblia é realmente falso”. [N. T. - Assim como os pregadores da fé/prosperidade afirmam que os crentes que lhes doaram dinheiro, em troca de milagres, não os conseguiram por falta de fé].
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No “Curso”, éramos também levados a pensar que o “Cristo” deles é maior do que Jesus ou qualquer outro “Cristo”. Isto porque nunca lemos o que Jesus diz em Mateus 24:4-5: “Acautelai-vos, que ninguém vos engane; porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos”.
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A partir da primeira leitura psíquica eu já comecei a ser enganado. Já havia, com as melhores intenções, aterrizado no campo da metafísica da Nova Era, onde o “Cristo” proclamado não é o verdadeiro Cristo. A era do engodo já está bem avançada. Quem busca experiências espirituais tende a encontrar os maus espíritos. Somos criaturas decaídas, susceptíveis de cair em tentação e somos facilmente vencidos, se Deus não tiver misericórdia de nós. O ÚNICO meio de nos livrarmos do engodo espiritual e da tentação é apelar à verdade que liberta da mentira, conforme João 8:32: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”.
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Descobri que ser pecador é ser carente de salvação e redenção e que eu era um pecador. Arrepender-me significava abandonar meus pecados, meus ímpios caminhos e eu estava realmente arrependido. Entendi que “nascer de novo” significava renascer de Deus, por isso eu quis nascer de novo pela água [da Palavra, segundo Efésios 5:26] e pelo Espírito Santo. Sabia que ainda tinha muito que aprender sobre Jesus e os Seus ensinos, e que ser um discípulo Dele seria um teste em minha vida. Mas estava agradecido porque Joy e eu havíamos encontrado uma janela aberta, pela qual pudemos verificar o engodo espiritual em que estávamos envolvidos, para entrar juntos num curso abençoado, voltado inteiramente para o Evangelho de Cristo. De um modo maravilhoso, Joy e eu, que havíamos abandonado a fé dos nossos antepassados, ajoelhamo-nos ao pé da cruz. Isso depois que o nosso mundo foi transtornado e esvaziado, a fim de que pudéssemos escolher o lado certo.
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A partir da nossa conversão, em 1984, minha esposa e eu temos observado como o movimento subterrâneo da Nova Era tem sido aceito pelos cristãos, principalmente por causa dos fenômenos espirituais que percorrem o mundo. Ele tem crescido numa proporção gigantesca e tem-se organizado política e espiritualmente [N. T. - inclusive penetrando nas igrejas pentecostais e nas ditas avivadas, adeptas dos sinais e maravilhas]. Muitos dos adeptos do “novo evangelho” têm se unido para formar “The Global Renaissance Alliance”. Este é um movimento da Nova Era, que durante muito tempo havia perdido sua força, mas agora se organiza com um corpo de diretores e uma declaração missionária, que tem por objetivo reinventar Jesus Cristo, apresentando um “Cristo” que não é o verdadeiro Cristo da Bíblia. Jesus Cristo é o Filho, que “Deus exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o SENHOR, para glória de Deus Pai”. (Filipenses 2:9-11).
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“The Light That Was Dark”- Capítulo 5 do livro
“Reinventing Jesus Christ”, de Warren Smith.
Traduzido e adaptado por Mary Schultze, em 05/09/2009.
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