O segundo dos dez mandamentos proíbe a fabricação de ídolos e imagens de qualquer coisa no céu, na terra e embaixo da terra. A proibição inclui o próprio Deus. A inteligência do mandamento diz que qualquer tentativa de reduzir Deus a uma imagem implica transformá-lo em um ídolo. Deste pecado, entretanto, muitos cristãos são réus de juízo. Senão observe:
#1 Deus é transformado em ídolo quando ocupa o imaginário das pessoas como o mais poderosos dentre todos os deuses. O monoteísmo afirma que existe apenas um Deus, e não que Deus é o deus mais poderoso. O primeiro mandamento, “não terás outros deuses”, não é uma proibição à adoração de outros deuses, mas uma afirmação de que não existem outros deuses. Na verdade, os outros deuses são fabricação da mente humana, isto é, ídolos. Toda vez que Deus é comparado com “outros deuses”, mesmo para que seja destacado como o maior e melhor, ele foi reduzido à categoria de ídolo. Deus é único.
#2 Deus é transformado em ídolo quando é confinado aos limites de imagens, locais, pessoas, ritos, símbolos, seres, ou qualquer outra coisa que dê a Ele uma medida, pois Deus é o Ser-Em-Si, não sujeito a tempo, espaço e modo. Deus é Espírito.
#3 Deus é transformado em ídolo quando se pretende que o relacionamento com ele seja destituído de quaisquer implicações morais, pois isso equivale a atribuir a Deus uma categoria de neutralidade, e, portanto, despersonaliza-lo. Deus é Espírito Pessoal.
#4 Deus é transformado em ídolo quando o relacionamento com Ele é fundamentado em relações de mérito e demérito, pois nesse caso o fator determinante do relacionamento é o humano, que faz por merecer ou deixa de merecer, isto é, Deus apenas reage. Deus é gratuidade.
#5 Deus é transformado em ídolo quando o relacionamento com Ele é fundamentado em relações de causa e efeito, pois isso implica confinar Deus às regras de um mecanismo que pode ser ativado ou desativado, e nesse caso se pretende manipular Deus através a descoberta dos botões que o fazem funcionar. Deus é incondicionado.
#6 Deus é transformado em ídolo quando as expectativas que se têm a respeito dele geram ao redor de questões meramente circunstâncias, pois o reino de Deus não é comida nem bebida, isto é, não está circunscrito às questões efêmeras e materiais. Deus é Eterno.
#7 Deus é transformado em ídolo quando é submetido à obrigatoriedades determinadas pela conveniência humana, pois Deus deixa de ser um fim em si mesmo e é transformado em meio para um fim maior. Deus é soberano.
#8 Deus é transformado em ídolo quando em seu nome se faz exigência de sacrifícios humanos, pois Deus não se alimenta de vidas humanas, sendo Ele mesmo o doador e mantenedor da vida. Deus é amor.
#9 Deus é transformado em ídolo quando é submetido a qualquer regra de qualquer ordem. Deus é incontrolável.
#10 Deus é transformado em ídolo quando se torna objeto de discussão, em detrimento de objeto de devoção e paixão, o que pode acontecer inclusive em relação a este texto que fica dizendo que Deus é isso e aquilo. Deus é indiscutível.
#1 Deus é transformado em ídolo quando ocupa o imaginário das pessoas como o mais poderosos dentre todos os deuses. O monoteísmo afirma que existe apenas um Deus, e não que Deus é o deus mais poderoso. O primeiro mandamento, “não terás outros deuses”, não é uma proibição à adoração de outros deuses, mas uma afirmação de que não existem outros deuses. Na verdade, os outros deuses são fabricação da mente humana, isto é, ídolos. Toda vez que Deus é comparado com “outros deuses”, mesmo para que seja destacado como o maior e melhor, ele foi reduzido à categoria de ídolo. Deus é único.
#2 Deus é transformado em ídolo quando é confinado aos limites de imagens, locais, pessoas, ritos, símbolos, seres, ou qualquer outra coisa que dê a Ele uma medida, pois Deus é o Ser-Em-Si, não sujeito a tempo, espaço e modo. Deus é Espírito.
#3 Deus é transformado em ídolo quando se pretende que o relacionamento com ele seja destituído de quaisquer implicações morais, pois isso equivale a atribuir a Deus uma categoria de neutralidade, e, portanto, despersonaliza-lo. Deus é Espírito Pessoal.
#4 Deus é transformado em ídolo quando o relacionamento com Ele é fundamentado em relações de mérito e demérito, pois nesse caso o fator determinante do relacionamento é o humano, que faz por merecer ou deixa de merecer, isto é, Deus apenas reage. Deus é gratuidade.
#5 Deus é transformado em ídolo quando o relacionamento com Ele é fundamentado em relações de causa e efeito, pois isso implica confinar Deus às regras de um mecanismo que pode ser ativado ou desativado, e nesse caso se pretende manipular Deus através a descoberta dos botões que o fazem funcionar. Deus é incondicionado.
#6 Deus é transformado em ídolo quando as expectativas que se têm a respeito dele geram ao redor de questões meramente circunstâncias, pois o reino de Deus não é comida nem bebida, isto é, não está circunscrito às questões efêmeras e materiais. Deus é Eterno.
#7 Deus é transformado em ídolo quando é submetido à obrigatoriedades determinadas pela conveniência humana, pois Deus deixa de ser um fim em si mesmo e é transformado em meio para um fim maior. Deus é soberano.
#8 Deus é transformado em ídolo quando em seu nome se faz exigência de sacrifícios humanos, pois Deus não se alimenta de vidas humanas, sendo Ele mesmo o doador e mantenedor da vida. Deus é amor.
#9 Deus é transformado em ídolo quando é submetido a qualquer regra de qualquer ordem. Deus é incontrolável.
#10 Deus é transformado em ídolo quando se torna objeto de discussão, em detrimento de objeto de devoção e paixão, o que pode acontecer inclusive em relação a este texto que fica dizendo que Deus é isso e aquilo. Deus é indiscutível.
.