Seguir a Jesus Cristo, como Senhor, é uma confissão.
É uma confissão particular que obrigatoriamente se torna pública. A fé em Jesus como Senhor nasce dentro de nós e sai de nós. Por isto nós O confessamos publicamente, como demonstração de alegria e como assinatura de um compromisso.
Seguir a Jesus, como Senhor, é uma decisão.
É uma decisão que, num momento dramático de nossa experiência, tomamos para a vida inteira. Entre tantas possibilidades, deixamo-nos ser escolhidos por Jesus para sermos seus discípulos. Entre tantos caminhos, escolhemos seguir o itinerário de Jesus, com tudo o que há nesta caminhada.
Confessar a Jesus como Senhor significa que não há outro senhor sobre nossas vidas, nem mesmo nós mesmos. Não há outra fonte que requeira exclusividade na qual beberemos. Não há outro refúgio no qual nos abrigaremos. Não há outra alegria que nos embevecerá. Não há outra certeza que nos cativará.
Decidir por seguir pela vida e após a morte com Jesus implica que, vindas as dificuldades, sejam relacionais ou relacionais, profissionais ou patrimoniais, é na mão dEle que seguraremos, enquanto os precipícios nos ameaçam de ambos os lados.
Seguir a Jesus Cristo, como Senhor, pode dar bons resultados, com uma vida melhor, seja lá o que entendamos por “vida melhor”. Se não der, a decisão é a mesma. Nossa decisão por Jesus não é filha do desejo de uma vida sem problemas de saúde, dinheiro ou emprego.
Decidimos seguir a Jesus mesmo em condições que não nos sejam aparentemente favoráveis. Decidimos seguir a Jesus, não importa o que venha, porque nossa decisão não é uma troca. Não Lhe damos o senhorio sobre as nossas vidas para receber um emprego (para nós ou para alguém de nossa família), ser curado de uma enfermidade (física ou emocional) ou encontrar um cônjuge para a vida.
Nossa decisão vem de nossa confissão que Jesus é o Filho de Deus que se tornou ser humano para que, por meio de sua vida e de sua morte, pudéssemos ter restabelecida a nossa comunhão com o seu Pai, tornado então o nosso Pai. Diante da comunhão maravilhosa que a graça de Jesus nos entrega de bandeija, os tão desejados empregos, saúdes ou relacionamentos bons são lentilhas.
Queremos as lentilhas, mas decidimos que sobretudo queremos Jesus. Se vierem as lentilhas, nós as saborearemos na comunhão do Pai. Se não vierem, manteremos nossa comunhão com Pai, mesmo que regada a lágrimas. É na comunhão que vemos o sorriso de Deusi a nos convidar para o mergulho nas águas azuis e cristalinas no imenso mar da Sua graça.
Israel Belo de Azevedo
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