ÍNDICE....
Introdução.
Jeovah Gireh.
Sábado pode ser qualquer dia.
Dói demais.
Invisível, mas perceptível.
Como Será o Amanhã.
STRESSBUSTERS
As sete principais causas do stress.
As sete afirmações do stressado.
As sete respostas do Salmo 23
Causa # 7 do Stress: O futuro
COMO SERÁ O AMANHÃ?
O futuro é a sétima grande causa do stress.
O estressado vive dizendo: “Tudo pode acontecer”.
O Salmo 23 nos ensina a dizer:
“Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão”.
Lidar com o futuro é lidar com o imponderável. A Bíblia diz que não podemos saber nada a respeito do dia de amanhã (Tiago 4.14). Por esta razão o futuro é uma grande causa de stress. Aqueles que dizem que no futuro tudo pode acontecer estão plenos de razão. Amanhã tudo pode acontecer. A mais extraordinária das notícias pode chegar à sua casa por telegrama, e a maior tragédia noticiada pode ter também o seu endereço. Por isso o futuro é fonte de stress.
Mas a grande questão a respeito do futuro é que o futuro ainda não existe. E eu, se fosse você, sublinharia essa frase, porque nós, como cristãos, não podemos crer num futuro que já existe. Veja que a nossa postura ocidental trata o futuro olhando para a frente. Se eu perguntar para você onde está o futuro, você aponta para onde? Você aponta para frente. E se eu perguntar para você onde está o passado, você aponta para onde? O passado está para trás. O passado já passou, o futuro está pôr vir, como se o futuro fosse alguma coisa pronta que vem em nossa direção. O poeta popular diz que “o futuro é uma astronave que tentamos pilotar; não tem hora de chegar; sem pedir licença, muda a nossa vida; e depois convida a rir ou chorar”. O futuro chega, e não sabemos como é que ele vai chegar, mas ele está pronto. Essa é a maneira como geralmente se crê a respeito do futuro.
Quem crê assim, acredita no destino. Acredita que os dias já estão traçados e definidos. O futuro é algo pronto que vem ao nosso encontro, ou a ele nos dirigimos. Mas, esta é uma crença estranha às páginas da Bíblia. Alguém poderia contra argumentar dizendo que a Bíblia diz que “todos os dias da nossa vida foram escritos e determinados por Deus” (Salmo 139.16). O que a Bíblia está dizendo é que Deus os conhecia. Mas não ensina que o futuro esteja traçado, como se estivéssemos escravizados à rota, ao destino e à configuração vivencial que Deus estabeleceu para nós.
O profeta Isaías escreveu um poema à respeito de uma plantação de uvas, cujo agricultor é Deus: “O meu amigo fez essa plantação num lugar onde a terra era boa. Ele cavou o chão, tirou as pedras e plantou as melhores mudas de uva. No centro do terreno, ele construiu uma torre de vigia, e fez também um tanque para esmagar as uvas. Esperava que as parreiras dessem uvas boas, mas deram somente uvas azedas”.
O que está sendo dito pelo profeta à respeito do povo de Israel é que Deus tomou todas as providências para que o futuro de Israel fosse bom, comparado a uvas boas. Deus cercou de cuidado a sua plantação de uvas, para que aquelas uvas fossem boas. Entretanto, infelizmente, as uvas foram amargas, e não foi Deus quem decidiu que as uvas fossem amargas. Não foi Deus quem decretou e determinou que as uvas fossem amargas. Muito pelo contrário, as intenções de Deus eram extraordinárias, tanto que as suas providências foram bondosas.
Entretanto, os passos que foram dados pelo povo de Israel determinaram a colheita azeda. O futuro não existe enquanto realidade pré-determinada por Deus. Como ensinou o poeta ao afirmar: “Caminhante, não há caminho, faz-se caminho ao andar”, nós, cristãos, escrevemos o mapa com os pés. Temos orientações e senso de direção, mas não temos um mapa que nos indique claramente o que vai acontecer na segunda-feira, terça ou quarta.
Diante de um futuro que não existe, o salmo 23 nos coloca diante de algumas convicções que nos dão perfeita segurança quanto ao dia de amanhã.
Convicção #1 do cristão quanto ao futuro:
as boas intenções de Deus são irrevogáveis
“Certamente que a bondade e a misericórdia de Deus me seguirão todos os dias da minha vida, e enquanto eu viver morarei na casa de Deus”. O cristão sabe que atrás dele vai uma dupla. Que dupla? Bondade e misericórdia. Deus decidiu assim. Colocar a bondade e a misericórdia no encalço das suas ovelhas.
Não importa para onde o cristão vá, a dupla vai atrás. Não importa o que ele faça, a dupla vai atrás. Não importa em que circunstâncias ele se encontre, a dupla está presente. Que dupla? Bondade e misericórdia.
Deus fez uma aliança com você, está escrito, e pôr onde você for, a bondade e a misericórdia de Deus irão atrás de você. Deus não vai desistir de você quando os dias forem maus, e também não vai abandonar você quando você tropeçar. Jamais vai permitir que qualquer circunstância futura leve você para longe dEle.
Esta é a convicção do apóstolo Paulo: “Quem nos separará do amor de Deus? Nem a morte, nem a vida, nem a espada, nem a fome, nem o perigo, nem a nudez... nem o desemprego, nem o divórcio, nem a tragédia, nem a doença, nem a traição, nem a maldade, nem o assalto, nem o roubo, nem a falência. Nada. Nada pode nos separar do amor de Deus. Nem o Diabo. Aliás, muito menos o Diabo. Porque diz o salmista “eu estou certo que Deus colocou uma dupla atrás de mim, e não importa pôr onde eu for, pôr onde eu andar e o que eu fizer, essa dupla não me larga”.
Deus tem uma intenção para conosco, uma intenção que é irrevogável. E nesse ponto há uma grande diferença entre Salomão e Davi, seu pai. Salomão chega a uma conclusão na vida: “De tudo o que foi dito, a conclusão é esta: tema a Deus e obedeça aos seus mandamentos, porque foi para isso que fomos criados. Nós teremos de prestar contas a Deus de tudo o que fizermos, e até daquilo que fizermos em segredo, seja o bem, ou seja, o mal” (Eclesiastes 12.13). Em outras palavras, o que Salomão está dizendo é: “Certamente a justiça e o juízo de Deus me seguirão todos os dias, e no fim dos dias eu estarei diante do tribunal do céu”.
Agora veja o que diz o pai dele: “Certamente que a bondade e misericórdia me seguirão e eu estarei na casa do meu pai”. Eu não sou seguido pôr justiça e juízo, eu não tenho atrás de mim um Deus com olhos arregalados e chicote na mão. Tenho um Deus bondoso e misericordioso, vindo no meu encalço, não para me destruir e para me julgar, mas para agir com bondade e misericórdia para comigo.
Convicção #2 do cristão quanto ao futuro:
as ações de Deus são bondosas
Ao afirmar “certamente a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida”, entendo que o poeta bíblico está dizendo que as ações de Deus são bondosas: “Deus é bondoso, e cuida com carinho de todas as suas criaturas” (Salmo 145.9). A Bíblia na Linguagem de Hoje inclui a expressão “carinho” nas ações de Deus. Quando alguém diz “eu sei que eu tenho um jeito meio estúpido de ser, e dizer coisas que podem magoar”, está amando com estupidez, amando com brutalidade. Existem pessoas que amam aos gritos, aos berros e palavrões. Amam com confrontação, com ira.
Diferentemente dos homens brutos e das mulheres implicantes, que também amam, Deus ama com carinho: “Ele ajuda os que estão em dificuldade, tudo o que vive olha para Ele com esperança” (Salmo 145.15,16). Você pode imaginar uma plantinha olhando para o céu, esperando aquela gota? Deus dá alimento a todos no tempo certo. Ele abre a mão, e com sua boa vontade satisfaz a todos os seres vivos. Deus é justo em tudo o que faz, e bondoso em todos os seus atos (Salmo 145.17).
Estas são convicções de um homem que certamente teve desapontamentos na vida, de um homem cujos dias foram tocados por coisas que não poderiam ser chamadas de boas. Entretanto, ele não está dizendo que Deus é bom, logo somente coisas boas acontecem aos filhos de Deus. Não! Ele está dizendo que Deus é bom, e mesmo quando acontecem coisas ruins, Deus continua sendo bom. Deus é bom, e mesmo quando os dias são maus, Deus continua sendo bom. Deus é bom, mesmo quando a vida não tem a configuração que esperamos que tenha.
A maneira de Deus lidar conosco é uma maneira cheia de bondade. Deus pode se utilizar de quaisquer circunstâncias para delas extrair coisas boas, pois Ele está sempre agindo na direção do bem. Deus pode transformar coisas ruíns em coisas boas para mim, para outras pessoas, e para o seu Reino eterno. Por isso é que a Bíblia diz que “tudo coopera para o bem” ... porque Deus é bom”.3
Devemos crer que a tragédia nunca provém de Deus. Deus não é agente de más notícias. Deus nunca promove dores e tragédias. Isso não vem dEle. Deus convive com dores e tragédias. Deus passeia no meio das dores e tragédias. Deus transforma as dores e as tragédias, Deus permite dores e tragédias, mas Deus nunca promove o mal, porque Deus é bom, essencialmente bom.
De vez em quando me encontro com pessoas que, com seus olhos voltados para mim, agem como que se
perguntassem: “Por que Deus fez isso comigo?” E eu sempre sou tentado a responder que não foi Deus quem fez, porque Deus é bom, Deus não promove o mal. Deus anda no meio do mal. Deus Ele passeia no meio dos dias maus, extraindo do mal o bem, e construindo a partir dos dias maus as coisas boas. Deus é bom. Esta era a convicção de José, no Egito, traído pelos irmãos, caluniado por uma mulher vaidosa, e jogado na cadeia injustamente num momento de prosperidade: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, mas Deus o tornou em bem...” (Gênesis 50.20).
Quando começarmos a duvidar que Deus é bom, essa dúvida terá nascido no nosso coração em função das
circunstâncias nas quais estivermos envolvidos. De fato, qualquer pessoa que deriva o caráter de Deus das circunstâncias nas quais se encontra, vai perceber Deus de um jeito que Ele não é. E foi assim que os amigos de Jó descreveram Deus para Jó no dia da desgraça de Jó. Foi assim que eles conseguiram enxergar Deus, pela lente das circunstâncias ruins e pela lente das tragédias. Aí, construíram um Deus monstruoso, mas lá no fundo, no meio da sua dor, Jó dizia o seguinte: “Esse Deus que vocês estão apresentando para mim, cheio de ira e de punição, com essa justiça que faz escorrer saliva pelos cantos da boca, e extremamente preocupado em me destruir, me abater e me castigar, não é o Deus que me acompanhou durante a minha vida enquanto a tragédia não havia chegado”. Deus é bom.
Convicção #3 do cristão quanto ao futuro:
as reações de Deus são misericordiosas
Não somente as intenções de Deus são irrevogáveis, as ações de Deus são bondosas, mas as reações de Deus são misericordiosas. O Salmo 23 diz: “bondade e misericórdia”. A bondade aponta na direção da ação de Deus, a misericórdia aponta na direção da reação de Deus. Quando Deus age, Ele é bondoso. Quando Deus reage, Ele é misericordioso. Porque Deus só precisa exercer misericórdia para uma situação não-ideal, para uma pessoa em circunstância não-ideal. E, partindo do princípio desta palavra bendita, de que Deus não é promotor do não-ideal, a misericórdia é sempre uma reação àquele que se tornou nãoideal, ou que construiu a circunstância não-ideal.
A bondade de Deus faz com que Deus tome iniciativas em nosso favor. A misericórdia faz com que Ele responda de modo a consertar, remediar, recomeçar, restaurar e nos dar novas oportunidades. A bondade de Deus faz com que Deus nos trate de acordo com o seu caráter, mas a misericórdia de Deus faz com que Deus nos trate apesar do nosso caráter. Na bondade Deus age, na misericórdia Deus reage.
A justiça é o ato de retribuir segundo os (de)méritos. Digo deméritos, porque diante da justiça de Deus todos somos devedores. Você merece um raio no meio da cabeça, Deus faz chover como nunca, e o raio cai na sua cabeça mesmo. Isso é justiça. Você recebe o que merece. Quando você pedir para Deus tratar uma pessoa ou circunstância com justiça, tome cuidado com essa oração, porque todos nós somos merecedores dos “raios divinos”. “Faz justiça, Senhor”... é uma oração perigosíssima. Quando você entrega uma situação para Deus e pede que Ele faça justiça, Ele faz. Ele traz à luz a verdade, sem mascaramento, sem graça, sem misericórdia. Como se diz no popular, “sem dó nem piedade”.
A misericórdia, entretanto, é o ato de não retribuir segundo os (de)méritos. Você merece um raio na cabeça, mas Deus segura a chuva. Isso é misericórdia. Deus poupa você das conseqüências danosas da vida que você tem levado. Tem muita gente andando na beira de um abismo e dizendo assim: “Deus está me abençoando”. Não, Ele não está abençoando. Ele está tendo misericórdia.
Quando vou oficiar uma cerimônia de casamento, sempre me pergunto se devo pedir a bênção ou a misericórdia de Deus. Alguns relacionamentos são explicitamente equivocados. Apenas os apaixonados não percebem. Esta é a hora de pedir para “Deus segurar a chuva” e poupar os pombinhos quando as conseqüências de sua decisão errada chegarem.
Graça é o ato de retribuir apesar do (de)mérito. É quando você merece um raio na cabeça, e Deus lhe dá um dia ensolarado. Graça é quando Ele não apenas não dá o castigo que você merece, mas dá o bem que você não merece. Isso graça: “O Eterno não nos castiga como merecemos, nem paga de acordo com nossos pecados e maldades... O Deus Eterno é bondoso e misericordioso, é paciente... Ele não vive nos repreendendo... e a sua ira não dura para sempre” (Salmo 103.8-14). Em outras palavras, Ele não vive jogando na cara quem nós somos.4
A figura que me vem à mente é a de que Deus pega os nossos pecados e os coloca no nascente, depois, pega cada um de nós e coloca no poente, de tal maneira que quando olha para nós, não veja os pecados, pois ficaram do outro lado. Algumas pessoas se amedrontam com relação ao futuro, acreditando que estão fadadas a colher lá na frente os erros que cometeram hoje, ou no passado. Quando nos entregamos a Deus, Ele joga o pecado para o outro lado. Deus não apenas é misericordioso, mas é também gracioso. Se você cometeu um erro aos dezoito anos, a sua vida não precisa ser toda estragada por causa de um erro aos dezoito anos. Se cometeu aos 40, dos 40 em diante você não precisa viver batendo pedra, pagando o erro dos 40, porque Deus pode jogar o seu erro dos 40 lá para o poente e deixar você na terra do sol nascente.
Convicção #4 do cristão quanto ao futuro:
a presença de Deus é indiscutível
“Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida, e enquanto eu viver eu morarei na tua casa”. Algumas interpretações dizem que esta casa de Deus é o céu, como se o salmista tivesse dito o seguinte: “Olha, Deus me faz tudo isso aqui de coisas boas, e ainda pôr cima, depois que eu morrer Ele me leva para o céu”. Mas eu não creio que ele esteja dizendo isso, porque ele acabou de dizer que ele se senta na mesa de Deus, rodeado de seus inimigos, e ele se banqueteia na presença de Deus. Parece que isso é um indicativo de que nós podemos estar hoje na casa de Deus, muito embora ainda não estejamos mortos e nem no paraíso, no céu.
Entendo que quando o salmista diz “a bondade e a misericórdia de Deus me seguirão todos os dias da minha vida”, ele está dizendo que todos os dias da sua vida ele passa na presença de Deus, debaixo do teto de Deus, na casa de Deus. Mais uma vez o salmista está seguro com relação ao futuro.
Em outra de suas poesias, Davi se expressa da seguinte maneira: “Para onde posso ir para escapar do teu Espírito? Para onde posso fugir da tua presença? Se subo, o Senhor está em cima. Se desço, o Senhor está embaixo. Se vou para a direita, o Senhor está à direita. Se vou para a esquerda, o Senhor está à esquerda. Se vou para a frente, o Senhor está à frente. Se vou para trás, o Senhor está atrás. Se me escondo na escuridão, O Senhor transforma trevas em luz, e ninguém pode se esconder de Ti ... onde quer que eu esteja, ainda ali tua mão me guia, e ainda ali Tu me ajudas” (Salmo 139.7-10), porque sou seguido pela tua bondade e misericórdia”.
Estevão, considerado o primeiro mártir cristão, disse que “o Altíssimo não habita em casa construída pôr seres humanos... o céu é o trono de Deus, e a terra é o estrado onde descansa seus pés” (Atos 7.48,49). Os apóstolos, mais adiante, casaram estes conceitos com as afirmações de Jesus e disseram que “a casa de Deus é a igreja, o corpo vivo de Cristo”. O salmista diz que Deus transcende geografia, diz “onde eu estiver Deus vai estar presente”.
Deus não está restrito a um lugar. Deus não cabe dentro de um templo de tijolo e cimento, Ele não habita em casa construída pôr seres humanos. À luz desta convicção, Jesus olha para o templo de Jerusalém e diz o seguinte: “Derrubem esse templo e eu vou construir outro, em três dias”. Mais adiante, afirma: “Na casa do meu Pai há muitas moradas, e eu vou prepara lugar para vocês... para que onde eu estiver, vocês estejam também, porque eu quero estar com vocês todos os dias até a consumação dos séculos” (João 2.19-21; 14.3; Mateus 28.20).
Jesus não está dizendo: “Eu quero estar com vocês depois que vocês morrerem”. Não. “Eu quero estar com vocês hoje, e podem ficar tranqüilos, porque eu estou morrendo e daqui a três dias volto para vocês, para que onde eu estiver vocês estejam também”. João 14 fala da Igreja, não fala do céu. Quando Jesus diz “na casa do meu Pai há muitas moradas”, Ele não está falando do céu, Ele está falando da Igreja, o corpo de Cristo. O templo que Ele mandou destruir e disse que construiria em três dias é a sua vida, e os três dias são os três dias entre a sua morte e a sua ressurreição.
E quando Jesus Cristo ressuscita, Ele tem o seu corpo vivo, e o corpo vivo de Cristo, diz o Novo Testamento, é a igreja. Pôr isso é que os apóstolos vão dizer que nós somos o templo do Espírito Santo, pôr isso é que os apóstolos vão dizer que nós somos casa espiritual para a habitação de Deus em Espírito. Pôr isso os apóstolos vão dizer que nós somos pedras vivas do templo onde Deus mora. Nós somos a casa onde Deus mora (1 Coríntios 3.16; Efésios 2.20-22; 1 Pedro 2.5). E se lermos o Salmo 23 à luz do Novo Testamento, compreenderemos que o corpo de Cristo é o maior segredo da experimentação da presença de Deus, e o ambiente onde nos colocamos mais vulneráveis à sua bondade à sua misericórdia.
A presença de Deus é indiscutível. Onde quer que você se encontre, Deus vai estar, e isso não apenas em situação geográfica, mas em situação existencial, circunstancial. Deus vai estar lá. A presença dEle é indiscutível. Mas, quando lemos as páginas do Novo Testamento, e eu insisto nessa tecla, que é a minha convicção mais profunda, o melhor ambiente de experimentarmos esta presença e esta ação de Deus é na comunhão do corpo vivo de Cristo. É na igreja que experimentamos que a presença de Deus é indiscutível.5
Conclusão
O Salmo 23 ensina que as intenções de Deus são irrevogáveis; as ações de Deus são bondosas; as reações de Deus são misericordiosas; a presença de Deus é indiscutível. Paulo, apóstolo, diz que “Jesus Cristo, filho de Deus, que foi anunciado entre vocês, não é sim e não ao mesmo tempo, ao contrário, Ele é o sim de Deus, porque é o sim de todas as promessas de Deus. Pôr isso dizemos amém pôr meio de Jesus Cristo, para a glória de Deus” (2Coríntios 1.20).
Somando as duas percepções, podemos afirmar que as intenções de Deus à seu respeito são irrevogáveis em Cristo Jesus; as ações de Deus para com você são bondosas em Cristo Jesus; as reações de Deus para com você são misericordiosas em Cristo Jesus; a presença de Deus ao seu lado é indiscutível em Cristo Jesus. Porque Cristo Jesus é o sim de todas as promessas de Deus. É impossível chegar a Deus sem passar pôr Cristo, e é impossível que Deus chegue até nós sem passar pôr Cristo. Qualquer pessoa que queira crer em Deus, mas se recuse a crer em Cristo, não tem a menor possibilidade de acesso a Deus e de ser encontrado pôr Deus, porque Deus só é encontrado em Cristo, porque Cristo é o sim de Deus e de todas as promessas de Deus.
Esta é a razão porque Jesus se apresenta, ainda hoje, dizendo: “Eu sou o Bom Pastor”. Esta é razão porque você não tem outra alternativa para encontrar pastos verdes e águas tranqüilas, exceto seguindo os passos de Jesus. Não há qualquer possibilidade de você experimentar o cuidado e a presença de Deus nos vales sombrios, senão sob o manto de Jesus Nazaré. Não há a menor chance de você vencer seu eu dividido, o mundo caótico e cheio de espíritos maus, senão sob a autoridade de Cristo Jesus. Por isso, o salmo 23 é um veemente apelo para que você entregue sua vida aos cuidados de Jesus, o Bom Pastor. De fato, tendo lido o Salmo 23, você poderá ter recebido insights extraordinários. Mas se estes insights não conduzirem você às mãos de Jesus, você terá lido o Salmo 23 em vão.
http://ibab.com.br/guiasdeestudo/stressbusters_07.pdf
ÍNDICE....
Introdução.
Jeovah Gireh.
Sábado pode ser qualquer dia.
Dói demais.
Invisível, mas perceptível.
Como Será o Amanhã.