LIÇÕES EBD SOBRE MORDOMIA CRISTÃ


DE JULHO A SETEMBRO DE 2017-06-22
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(O PRIMEIRO DOMINGO DE CADA MÊS É O MOMENTO DOS DIÁCONOS, E CAFÉ DA MANHÃ POR ISSO NÃO TEM LIÇÃO EBD)

ÍNDICE
09 de julho de 2017... Mordomia
16 de julho de 2017... Um pouco sobre Mordomia Cristã
23 de julho de 2017... Dízimo e Ofertas
30 de julho de 2017... Fidelidade e Frugalidade
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13 de agosto de 2017... Tentações
20 de agosto de 2017... O Evangelho e a Mordomia
27 de agosto de 2017... O evangelho cria mordomos
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10 de setembro de 2017... Mordomos precisam de disciplina
17 de setembro de 2017... Atividades multitarefa e a mordomia da mente 
 24 de setembro de 2017... Mordomia fiel da mente





09 de julho de 2017
Mordomia
A mordomia cristã é o uso, sob a orientação divina, da vida, dos talentos, do tempo e dos bens materiais, na proclamação do Evangelho e na prática respectiva. No partilhar o Evangelho, a mordomia encontra seu significado mais elevado: ela é baseada no reconhecimento de que tudo o que temos e somos vem de Deus, como uma responsabilidade sagrada.
Os bens materiais em si não são maus, nem bons. O amor ao dinheiro, e não o dinheiro em si, é a raiz de todas as espécies de males. Na mordomia cristã o dinheiro torna-se o meio para alcançar bens espirituais, tanto para a pessoa que dá, quanto para quem recebe. Aceito como encargo sagrado, o dinheiro torna-se não uma ameaça e sim uma oportunidade. Jesus preocupou-se em que o homem fosse liberto da tirania dos bens materiais e os empregasse para suprir tanto às necessidades próprias como as alheias.
A responsabilidade da mordomia aplica-se não somente ao cristão como indivíduo, mas, também, a cada igreja local, cada convenção, cada agência da denominação. Aquilo que é confiado ao indivíduo ou à instituição não deve ser guardado nem gasto egoisticamente, mas empregado no serviço da humanidade e para a glória de Deus.
A mordomia cristã concebe toda a vida como um encargo sagrado, confiado por Deus, e exige o emprego responsável de vida, tempo, talentos e bens – pessoal ou coletivamente – no serviço de Cristo.



16 de julho de 2017
Um pouco sobre Mordomia Cristã
Deus é o criador e o mantenedor de tudo o que há (Sl 24:1-10), e escolheu confiar ao ser humano os cuidados e a gerência de uma parcela daquilo que Lhe pertence. Vemos isto desde o princípio, quando o Senhor criou Adão e lhe atribuiu a responsabilidade e o privilégio de ter domínio sobre todo o restante da criação (Gn 1:26).
Deus soberanamente decidiu designar a administração de parte de sua criação ao homem e à mulher – os bens, o tempo, a família, o trabalho, etc. A este papel é dado o nome de mordomo (administrador dos bens de outrem). Ou seja, não somos donos de nada, mas nos cabe cuidar, zelar e buscar fazer melhorias ou prosperar tudo aquilo que o Senhor nos confiou, de forma que o nome dEle seja glorificado!
Na passagem de 1 Crônicas 29:9-19, encontramos uma belíssima oração do rei Davi após dirigir ao povo algumas instruções para edificação do templo. Essa oração nos mostra elementos importantes para entendermos um pouco da doutrina da Mordomia Cristã:
Teu, Senhor, é o poder, a grandeza, a honra, a vitória e a majestade; porque teu é tudo quanto há nos céus e na terra; teu, Senhor, é o reino, e tu te exaltaste por chefe sobre todos.
Riquezas e glória vêm de ti, tu dominas sobre tudo, na tua mão há força e poder; contigo está o engradecer e a tudo dar força.
Porque quem sou eu, e quem é o meu povo para que pudéssemos dar voluntariamente estas coisas? Porque tudo vem de ti, e das tuas mãos to damos. (1Cr 29: 11,12,14)






23 de julho de 2017
Dízimo e Ofertas
Vale uma breve palavra sobre o dever cristão da entrega do dízimo como uma demonstração de fidelidade ao Senhor (Ml. 3:6-12). O dízimo é um assunto espiritual tanto quanto qualquer outra ordenança que as Escrituras abordam. As ofertas também são mencionadas como um ato que deve ser voluntário, espontâneo, como expressão do contentamento, alegria e interesse genuíno de colaborar em uma causa específica (2Co. 8 – 9).
Tanto o Antigo quanto o Novo Testamento falam sobre o dízimo e as ofertas:
Antigo: Gênesis 14:20; Levítico 27:30-34; Deuteronômio 12:6,11,17; Provérbios 3:5-10; Provérbios 11:24-26; Malaquias 3:6-12.
Novo: Mateus 23:23; Marcos 12:41-44; 2Coríntios 8:1-15; Hebreus 7:1-10; 1João 3:17.
Certo, então alguém pode pensar: “Se entrego fielmente o dízimo e oferto algumas vezes, o restante é todo meu e posso gastá-lo como bem entendo!”. A resposta é NÃO! O cristão deve demonstrar sua fidelidade e temor a Deus também no uso de seu dinheiro. Por isso, devemos administrar os recursos e cuidar dos bens com sabedoria, cientes de que prestaremos contas de tudo ao Senhor no dia final (Ap 20:12).
Não vou me ater a isso, mas investir em educação / instrução, saúde, em sua moradia e em lazer com sua família são algumas sugestões práticas de onde podemos aplicar o dinheiro que Deus nos dá.








30 de julho de 2017
Fidelidade e Frugalidade

Deus é o provedor para atender a todas as nossas necessidades. Em Mateus 6:25-34, temos a linda passagem que diz que o Todo-Poderoso compromete-se em suprir nossas vidas com o alimento e as vestes. Como Pai celeste, ele cuida continuamente de maneira especial daqueles que nEle confiam. O salário que nossa família recebe é um instrumento da providência de Deus para que nossas necessidades sejam supridas.
Ligada à provisão de Deus está o Seu domínio sobre todas as coisas. Ele é o proprietário absoluto de tudo (Jó 41:11, Êx 19:5, Sl 24:1). De maneira geral, os cristãos afirmam reconhecer que tudo pertence ao Senhor, porém alguns demonstram incoerências na prática, com falta de confiança, zelo e mal uso de seu tempo, bens e outras bênçãos, não honrando ao senhorio de Deus sobre tudo o que têm e são.
A busca desenfreada para obter mais e mais lucro, não pode fazer parte da vida de um verdadeiro cristão. Ao invés de ter uma vida caracterizada pela ganância e pelo consumismo, um embaixador de Cristo deve buscar ter uma vida de frugalidade, que espelhe contentamento e gratidão por tudo o que tem recebido das graciosas mãos do Senhor (1 Tm 6:6-8).
Muitos evangélicos atualmente creem na chamada “doutrina da prosperidade” como verdadeira e benéfica, porém encontramos nas Escrituras ensinamentos no sentido oposto – aqueles que seguem a Cristo são chamados a um voto de simplicidade. Devemos usar o dinheiro sem abusar dele; usá-lo de maneira controlada, sem ser controlado por ele. Assim como todas as demais coisas, o dinheiro deve ser usado nos limites de uma vida espiritual disciplinada, administrado para a glória de Deus e não visando apenas o próprio bem. A maneira como lidamos com a provisão material deve expressar um estilo de vida de modéstia e temperança, sem luxos, extravagâncias ou ostentação.
Vale ressaltar que um estilo de vida simples não significa “voto de pobreza”, no qual a pessoa se destitui quase que totalmente de recursos financeiros, julgando que esta obra comova a Deus e o faça merecedor do céu. Comunismo nunca foi defendido nas Escrituras!
A esse respeito, Richard J. Foster diz o seguinte: “Cristãos ensinados e disciplinados corretamente adquirirão a capacidade de possuir as coisas sem ser corrompidos por elas e usá-las para os propósitos mais amplos do Reino de Deus… a destituição total geralmente é uma forma bastante rasa de ajudar aos necessitados. Com certeza é muito inferior à administração e ao uso apropriados dos recursos. Quão melhor é ter riqueza e recursos nas mãos daqueles que são corretamente disciplinados e estão bem informados, a partir de uma visão cristã do mundo, do que abandonar essas coisas aos servos de Mamom!” (termo usado em Mateus 6:24 mostrando o dinheiro como um deus deste mundo).
O cristão não deve permitir que o dinheiro oriente seus planos de vida. Mas, como em tudo em nossa vida, Deus e Sua boa vontade devem guiar nossas decisões, inclusive, as financeiras, como no orçamento familiar, planejamento financeiro, investimentos, doações.

13 de agosto de 2017
Tentações
Alguns podem ter a tendência de achar que administração dos recursos seja de importância apenas para as pessoas mais abastadas. Outros podem pensar que a necessidade de administrar bem o dinheiro seja uma preocupação apenas para os que não o recebem em grande quantidade. Mas, a responsabilidade de ser bom mordomo é para todos, com muitos ou poucos recursos. E a tentação de cair em pecados nesta área também pode alcançar todas as “classes sociais”, afinal sabemos que a raiz de todos os males não está nas circunstâncias da vida, mas sim em nosso coração enganoso e corrupto (Jr 17:9; Mt 15: 18-20).
Para citar alguns pecados que surgem do relacionamento humano com o dinheiro são: ganância, avareza, consumismo, desperdício, falta de contentamento e cobiça. E todos estão atrelados à Idolatria ao dinheiro (Mt 6:24, Lc 18:18-25, 1Tm 6:9-11). Para que não profanemos a santidade do Senhor com nosso adultério de adoração a outro deus e, não soframos com tais pecados, precisamos destronar o dinheiro, não o atribuindo elevada prioridade em nosso viver.
Novamente, usando uma citação do pastor Richard Foster: “Ao invés de fugir do dinheiro, devemos tomá-lo e usá-lo para os propósitos do Reino… Em lugar de rejeitá-lo, devemos conquistá-lo e usá-lo para finalidades não econômicas. O dinheiro deve ser subjugado e usado para propósitos mais grandiosos… Que tragédia será se a única coisa que fizermos com o dinheiro for usá-lo das formas comuns, e não com finalidades mais grandiosas.”
Alguns exemplos das finalidades grandiosas supracitadas podem ser:
– Estar atento a oportunidades para dedicar seu tempo e doar recursos para pessoas necessitadas (dê preferência aos da comunidade da fé);
– Investir na propagação do Evangelho: Auxiliando missionários ou investindo recursos em atividades locais que promovam isso;
– Lutar contra o materialismo, valorizando mais as pessoas em vez do dinheiro e das coisas: Lembrar que a criança que quebra o brinquedo é mais importante do que o brinquedo; Uma casa limpa e arrumada é para servir à sua família, não é a família que deve ser escrava da limpeza e da organização da casa; Estar presente é mais importante do que dar presentes; Desistir de comprar coisas caras para poder ajudar outros; Estar em casa para cuidar dos filhos que são heranças do Senhor, ao invés de sair para ter mais dinheiro para a família; Investir nos estudos de um jovem (não necessariamente seus próprios filhos); Quando for necessário emprestar dinheiro a alguém, não cobrar juros, pois denotaria exploração da dificuldade alheia;
– Eliminar qualquer possibilidade de favorecimento com base no dinheiro: Não fazer acepção de pessoas devido a suas posses, como o mundo o faz. Na igreja, não existe “status” e o dinheiro não deve significar nada, além do meio de sustentar sua família e ajudar ao próximo.


20 de agosto de 2017
O Evangelho e a Mordomia
. Por Donald Whitney
Mordomia é o cuidado e a administração daquilo que pertence a outro. Embora sempre falemos sobre as coisas como "nossas", a realidade é que tudo que temos e tudo que somos pertence a outro – a Deus. Como disse o apóstolo Paulo: "Que tens tu que não tenhas recebido?" (1 Co 4.7). Portanto, foi de Deus que recebemosnossa vida e o tudo que há nela; e somos responsáveis por isso. Temporariamente – ou seja, até que Deus os exija de nós – somos mordomos desses dons.
Embora a mordomia seja frequentemente associada ao dinheiro, ela tem sido descrita memoravelmente como que incluindo o nosso tempo, talentos e riqueza. Mas a mordomia não diz respeito apenas a sermos bons administradores de nossa agenda, nossas habilidades e nossas coisas. A disciplina da mordomia bíblica nos chama a usar todas essas coisas da maneira como o Senhor quer, a empregá-las para a sua glória. No entanto, ninguém pode ser um mordomo no sentido bíblico se, antes disso, não entende o evangelho – a história do que Deus realizou por meio da vida e da morte de Jesus Cristo.

27 de agosto de 2017
O evangelho cria mordomos
O evangelho é infinitamente mais do que um ingresso para o céu. É uma mensagem que muda não somente o destino da pessoa na eternidade, mas também seu coração e sua mente aqui e agora. O evangelho transforma mais do que o relacionamento de uma pessoa com Deus; também transforma o relacionamento de uma pessoa com todas as outras coisas.
Essa é a razão por que as evidências mais confiáveis de que uma pessoa se converteu é que ela começa a buscar maneiras de usar seu tempo, talentos e dinheiro no serviço do evangelho. Quando uma pessoa começa a usar diligentemente seus recursos para servir e propagar o evangelho, isso é um testemunho do valor que ela coloca no evangelho e do fato de que ela valoriza o Deus do evangelho acima de todas as coisas.
O pecado nos torna egoístas e desperdiçadores de tudo que temos e tudo que somos. Mas "a luz do evangelho da glória de Cristo" (2 Coríntios 4.4) nos ajuda a perceber que conhecer a Deus é infinitamente mais importante e mais valioso do que guardar o tempo e o dinheiro para nós mesmos. O evangelho nos faz achar prazer espiritual em usar essas coisas para atender às necessidades de outros e capacitá-los a ouvir o evangelho e a voltarem-se para Cristo. Chegar a conhecer a Cristo por meio do evangelho nos leva, por um lado, a avaliar nossos recursos e, por outro lado, a avaliar a alma das pessoas. Leva-nos também a dizer com o apóstolo Paulo: "Eu de boa vontade me gastarei e ainda me deixarei gastar em prol da vossa alma" (2 Co 12.15).

10 de setembro de 2017
Mordomos precisam de disciplina
A disciplina para administrar nossos recursos de maneira intencional, norteada pelo evangelho e que glorifica a Deus não vem plenamente formada com a habitação do Espírito Santo – tem de ser cultivada. A mordomia tem de ser uma disciplina, pois sempre há algo mais clamando por nossos recursos. Sem disciplina, as melhores intenções de usarmos nosso tempo, talentos e dinheiro para o evangelho serão vencidas pelas circunstâncias e pelas emoções do momento, resultando em incoerência ou, pior, em negligência no uso mais eficiente de nossos recursos para o evangelho.
Em um sentido, a disciplina da mordomia é central a todas as outras disciplinas espirituais. Se não desenvolvermos um uso teocêntrico de nosso tempo, por exemplo, não nos engajaremos coerentemente nas disciplinas pessoais, como a oração ou o alimentar-nos da Palavra de Deus, nem participaremos com fidelidade das disciplinas espirituais interpessoais, como a adoração ou a comunhão coletiva.
Uma das passagens clássicas sobre mordomia é a parábola de Jesus a respeito dos talentos (Mt 25.14-30; Lc 19.12-17). Nessa parábola, o senhor recompensou aqueles que administraram bem os recursos que entregara ao cuidado deles e puniu aquele que não fez isso. Embora haja mais coisas que poderíamos aplicar dessa parábola, um fato evidente é que aqueles que foram considerados mordomos fiéis foram intencionais – disciplinados – em usar para seu senhor os recursos que ele lhes confiara temporariamente. Deus tem prazer na mordomia exercida com disciplina – e não com negligência – daquilo que lhe pertence.
O que é essa mordomia exercida com disciplina? É usarmos os nossos dons espirituais para servir a Deus em nossa igreja local. É designar uma parte de nosso dinheiro para a igreja cada mês, antes de pagarmos outras contas, para que o uso de nossos recursos seja coerente com as prioridades que mais valorizamos.
A disciplina entra no âmbito da mordomia porque é tão fácil desperdiçarmos nosso tempo, dissiparmos nossos talentos e sermos negligentes no uso de nosso dinheiro. No entanto, até o uso mais escrupuloso de nossos recursos é indigno sem o evangelho, pois é somente por meio do evangelho que recebemos tempo eterno no céu, talentos glorificados e o mais rico dos tesouros – Deus mesmo.

17 de setembro de 2017
Atividades multitarefa e a mordomia da mente
Você já foi tentado a colocar “capacidade de multitarefa” em seu currículo?
Em uma sociedade que superestima a capacidade de executar um monte de tarefas (aparentemente) ao mesmo tempo, não surpreende que a multitarefa pareça ser uma capacidade ou um talento – aliás, algo que é muitíssimo desejado (necessário, supomos?) em muitas situações.
E se estivermos errados? E se acompanhar várias tarefas ao mesmo tempo realmente estiver impedindo a nossa capacidade de ser bons administradores no local de trabalho?

O mito da multitarefa

Recentemente, a multitarefa foi considerada um mito, principalmente porque estudos têm demonstrado que esse fenômeno é, de fato, um mero alternar rapidamente entre múltiplas tarefas.
Entretanto, como relata a escritora Vivian Giang em Fast Company, “embora esse salto de tarefa em tarefa possa resultar em um falso senso de realização, o cérebro humano não foi feito para a multitarefa”.
Esses estudos também mostraram que tentar executar multitarefas (denominado mais precisamente de “switch-tasking” [alternância de tarefas] por Dave Crenshaw) produz três efeitos imediatos negativos:
 1. Aumento no tempo necessário para o cumprimento das tarefas recebidas;
 2. Redução na produtividade;
 3. Níveis de estresse elevados.
Devemos reconhecer esses efeitos como obstáculos à mordomia fiel. A realização de tarefas de uma maneira que leve mais tempo, reduza a produtividade, aumente o estresse e a probabilidade para erros não é benéfica nem para a jornada de trabalho do indivíduo nem para o bem geral da empresa.

 24 de setembro de 2017
Mordomia fiel da mente
Quando executamos nosso trabalho de uma forma que manifestadamente causa impactos danosos no nosso cérebro, não estamos exercendo uma mordomia fiel nem no local de trabalho nem da própria mente.
Giant escreve:
Pesquisas nos dizem reiteradas vezes que a multitarefa é prejudicial para o nosso cérebro. Alguns estudos de pesquisa concluíram que nossos cérebros ficam realmente “entorpecidos” enquanto estão trabalhando em muita coisa ao mesmo tempo.
Outro estudo descobriu que pessoas multiatarefadas experimentaram quedas em seus QI em comparação a alguém que perdeu uma noite de sono. Ainda que essas pessoas achem que estão fazendo mais, elas estão trabalhando em um nível cognitivo muito baixo e custando bilhões de dólares às empresas em perda de produtividade.
Resumindo, os danos cognitivos associados com a alternância de tarefas nos livram de completar tudo o que somos capazes de completar. Consequentemente, nossas mentes não estão sendo bem administradas. Estamos desperdiçando as valiosas habilidades cognitivas que Deus nos deu.
Em acréscimo a esses impactos imediatos, Giant fornece evidência para efeitos negativos e permanentes:
Os custos cognitivos pioram. Se você é um multitarefa, você pode ter tido algum dano sério permanente, uma vez que um estudo que realizou varreduras de ressonância magnética no cérebro de pessoas multitarefas descobriu que elas tinham menos densidade cerebral em áreas que controlavam a empatia e as emoções.
Ademais, pessoas multitarefas ficam viciadas na gratificação instantânea que advém da conclusão de uma tarefa trivial, como enviar um e-mail. Isso conduz a um ciclo de feedback perigoso que leva você a acreditar que está produzindo em um ritmo ideal, mas isso é ilusório.
Ao longo de nossas vidas, desperdiçando tempo suficiente “em um estado de superficialidade frenética”, podemos, com efeito, perder permanentemente a capacidade do trabalho intenso – um conceito que é enaltecido da boca para fora, mas, paradoxalmente, muitas vezes não é nem praticado nem efetivamente estimulado, diz o professor da Universidade de Georgetown Cal Newport.
Dave Crenshaw lamenta: “A multitarefa é pior que uma mentira porque ela é a norma cultural”. Para extrair o máximo de nossas habilidades cognitivas, alguma coisa precisa ceder.

Monotarefa em um mundo multitarefa

A mordomia fiel da mente exigirá adaptação premeditada dos hábitos de trabalho. Isso pode não ser fácil, dada a sua atual atmosfera de trabalho, mas comece aos poucos e trabalhe para adaptar o que puder.
Feche ou minimize sua janela de mensagens recebidas para que ela não lhe sirva de distração. Termine uma tarefa antes de começar outra. Ao concentrar deliberadamente seu foco longe da periferia e em uma tarefa de cada vez, você começará a produzir um tipo especial de fruto.
Escolher ser monotarefa em um mundo multitarefa provavelmente fará você destacar-se da multidão. Mas, coragem: na Escritura, vemos que o povo de Deus continuamente tem se diferenciado por várias práticas (por exemplo, veja o código e leis levíticos do Antigo Testamento, as práticas da igreja em Atos e os diversos imperativos a várias igrejas nas epístolas do Novo Testamento).
Ainda que alguns não-crentes possam compreender e herdar os benefícios da monotarefa, esta prática devia ser a norma para aqueles que pertencem ao Pai. Há benefícios pessoais e de longo alcance na monotarefa, mas o chamado bíblico para a mordomia deveria ser o motivador primário dos crentes.
Quando reconhecemos que tudo quanto o Pai nos confiou são dons que exigem uma mordomia adequada e fiel, é justo que respondamos como mordomos fiéis.