Lições Uns aos Outros







Domingo 12 de janeiro de 2020.
 
TEMA – UNS AOS OUTROS Lição 02– AMAI-VOS UNS AOS OUTROS

Introdução
  O fato, como veremos em nosso estudo, é que o amor recíproco é uma necessidade vital para todos nós; é também um desafio constante e, além de tudo, é uma bênção inestimável da qual nenhum de nós pode abrir mão. 

  I.          Uma necessidade vital
1. Quem é o nosso próximo a quem devemos amar?
a.     Pode estar sentado ao meu lado na igreja, mas também pode estar caído na calçada, fora da igreja.
b.     Pode estar dentro da minha casa, mas também pode estar na casa do vizinho.
c.     Pode estar se divertindo comigo, mas também pode estar sofrendo sozinho.
2. O problema do preconceito
a.     Em nossos critérios de avaliação
b.     Na maneira de rotularmos as pessoas
c.     Em nossas brincadeiras de mau gosto

II.          Um desafio constante
Jesus fez desse mandamento um desafio para Sua igreja, a fim de que possamos ser beneficiados e, ao mesmo tempo, manifestarmos publicamente a nossa fé. Ele disse: “Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros” (Jo 13.35).
O “bom perfume” do amor fraterno deve extravasar, em toda sua essência, para fora da igreja, a fim de cativar, com seu aroma suave, aqueles que vivem neste mundo fétido.

III.          Uma bênção inestimável
A ordenança de Jesus e dos apóstolos – “Amai-vos uns aos outros” – além de ser vital à nossa saúde espiritual e de se mostrar um desafio constante para a igreja à qual servimos, é ainda um mandamento abençoado, que traz muitos benefícios para a vida daqueles que o praticam.
1.     Agindo com generosidade
2.     Socorrendo e servindo o próximo
3.     Trazendo encorajamento
4.     Procedendo com benignidade
5.     Sendo prestativos
6.     Dispondo-se a servir
7.     Demonstrando sensibilidade
8.     Dando bons conselhos
Conclusão
Se de fato queremos cumprir o mandamento do Senhor e “amarmos uns aos outros, assim como Cristo nos amou”, na certeza de que esse amor recíproco é uma necessidade vital para todos nós, um desafio inestimável da qual não podemos prescindir, então temos que aprender a olhar para as pessoas da maneira como Deus as vê.


Domingo 19 de janeiro de 2020
REVISTA UNS AOS OUTROS Lição 13– SEDE SERVOS UNS DOS OUTROS
Introdução
A igreja é a comunidade do Servo Sofredor, e sua missão deve ser entendida à luz da missão de Cristo. Ele viveu para servir, por isso, só a igreja que serve, serve!
     I.        O mandamento
Em Gálatas 5.13-14, Paulo escreve: “Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade; porém não useis da liberdade para dar ocasião à carne; sede, antes, servos uns dos outros, pelo amor. Porque toda a lei se cumpre em um só preceito, a saber: Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. E Pedro também apresentou este mandamento: “Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus” (1Pe 4.10).
   II.        O exemplo maior
Quando Jesus veio, Ele dedicou-Se integralmente ao serviço dos outros. Ele aproximou-Se das pessoas, andou com pecadores, conversou com mulheres, curou, fez milagres, deu de comer aos famintos, e Se encarnou totalmente em nossa realidade. É nessa lógica que a igreja se baseia para cumprir sua tarefa no mundo.
 III.        A exortação
Tendo oferecido o exemplo, Jesus tinha para os Seus discípulos esta palavra de exortação: “Ora, se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as praticardes” ( Jo 13.17).
 IV.        Modos de servir
Alguns exemplos mencionados no NT.
1.   Levar as cargas uns dos outros (Gl 6.2).
2.   Ser hospitaleiros (1Pe 4.9).
3.   Ajudar com roupas, alimentos, etc. o irmão necessitado (Tg 2.15-16).
4.   Tratar dos feridos (At 16.33).
5.   Dar dos nossos salários aos que necessitam de nossa ajuda financeira (At 20.34).

Aplicação
Servir ao próximo. Essa é a maior prova que podemos dar do nosso amor. Tornando-nos servos uns dos outros, demonstramos, de maneira prática, que nos amamos.







Domingo 26 de janeiro de 2020.
 REVISTA UNS AOS OUTROS Lição 14– LEVAI AS CARGAS UNS DOS OUTROS
Introdução
O Senhor Jesus Cristo profetizou que nos últimos dias, “por se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos” (Mt 24.12). E Paulo lembrou que nos últimos dias ”os homens serão egoístas” (2Tm 3.2).
Entretanto, temos outra visão ou pelo menos deveríamos ter. Seguimos por outro caminho. Temos a lei de Cristo. Ela nos manda levar as cargas dos outros. Que significa isso? O que é meu, o que é do outro? Até que ponto devo ajudar? Vamos procurar responder a essas e outras perguntas.
     I.        Entendendo a mutualidade
“Levai as cargas uns dos outros e, assim, cumprireis a lei de Cristo. ...Porque cada um levará o seu próprio fardo. ” (Gl 6.2,5)
Quando lemos esses dois versículos juntos, parece haver uma contradição. Afinal, quem deve levar a carga do outro, ele mesmo ou eu? A resposta está na compreensão das duas palavras: carga e fardo.
Aplicação
Nunca esqueça que se Cristo não tivesse levado sobre Si os nossos pecados, jamais saberíamos o que é ter paz com Deus
(1Pe 2.24; Rm 5.1)!    
   II.        Exemplos de carga pesada
Concordamos com Lowell Bailey sobre exemplos de cargas que devemos ajudar outros a levar (Lowell Bailey, 25 segredos para derrotar a crise da comunhão, SOCEP, p.159).
1.   Fraquezas ou falhas de personalidade, de fé, de hábitos.
2.   Aflições físicas: enfermidades, fome, açoites, prisões, etc.
3.   Necessidades financeiras, falta de moradia.
4.   Aflições espirituais e emocionais.
 III.        Sugestão de como você pode levar a carga
1.   Diga ao irmão que você está solidário com ele e tem desejo de ajudá-lo. Comunique a sua preocupação e compaixão.
2.   Ore por ele e com ele.
3.   Gaste tempo em contato com a pessoa sobrecarregada, quando ela precisar de comunhão e consolação.
4.   Ofereça auxílio prático, de acordo com a situação e as suas possibilidade: agasalho, abrigo, dinheiro, alimentos, a mão para ajudar num serviço braçal, etc.
5.   Peça ao Espírito Santo que ajude você a encontrar trechos da Palavra que sejam uma mensagem para animar essas pessoas e ajudá-las e ganhar novas forças.
6.   Conclusão
7.   Gosto da frase atribuída a Abraham Lincoln que diz: “Não poderás ajudar os homens de maneira permanente se fizeres por eles aquilo que eles podem e devem fazer por si próprios.” É próximo do que está em Gálatas 6.5.


Domingo 09 de fevereiro de 2020.
REVISTA UNS AOS OUTROS Lição 15– SEDE MUTUAMENTE HOSPITALEIROS
Introdução
Por toda a Bíblia vamos encontrar hospitalidade.
1.      Abraão recebeu “estranhos” em sua casa               (Gn 18.1-2; 19.1).
2.      Reuel recebeu Moisés em sua casa e o sustentou (Êx 2.20).
3.      A mulher sunamita hospedou por muito tempo o profeta Eliseu (2Rs 4.8-10).
4.      Marta e Maria hospedaram o próprio Senhor Jesus (Lc 10.38-42).
5.      Lídia, após convertida, abriu as portas de sua casa a Paulo e seus companheiros (At 16.14-15).
Vejamos então alguns princípios que nos ajudarão a entender e a praticar a hospitalidade. Quanto vale a hospitalidade?
I.             O significado da hospitalidade
A palavra hospitaleiro, no grego, significa aquele que ama o estranho ou o que ama o hóspede. A hospitalidade só é legítima quando é feita com amor.

II.             O valor da hospitalidade
Com certeza, as recompensas estarão garantidas aos que são hospitaleiros, visto que Deus nunca fica devendo nada a ninguém. O Senhor Jesus Se diz servido quando damos de beber, ainda que seja um copo de água fria, a um pequenino (Mt 10.42).
O que a igreja pode fazer...
1.  pela irmã ou irmão que ficou viúvo/a e sozinho/a;
2.  pela família que chegou recentemente à cidade e começou a frequentar a igreja;
3.  pelo novo crente que está sendo perseguido.

III.             Os cuidados da hospitalidade
É preciso que sejamos “símplices” como as pombas, mas prudentes como as “serpentes” (Mt 10.16). Devemos ser hospitaleiros, sem contudo abandonar o cuidado e o bom senso. É preciso estar seguro de que aqueles aos quais hospedaremos não causarão mal a nós e à nossa família.

IV.             O desenvolvimento da hospitalidade
1.  Oremos para que Deus nos faça mais hospitaleiros; para que a nossa casa também seja a casa de outros que dela precisarem.
2.  Tomemos a decisão de ser hospitaleiros mesmo quando estivermos lutando com nossos recursos. O mandamento é para todos e não somente para os mais abastados. A voluntariedade supera qualquer limitação
(2Co 8.3-5).
3.      Ensinemos as crianças a ser hospitaleiras. Se elas observarem o exemplo de seus pais também nessa questão, nunca se esquecerão dele (Pv 22.6). Crianças que aprendem a dividir o espaço, a comida, a roupa, o brinquedo, etc., não terão dificuldade em procurar o bem-estar do próximo quando forem adultas.
4.  Procuremos oportunidade para compartilhar nossa casa. Tomemos a iniciativa de promover encontros (refeições, estudos bíblicos, orações) em nosso lar.
5.  Pratiquemos a hospitalidade também em nossa igreja. Sejamos gentis com os irmãos e visitantes. Criemos um ambiente agradável na Casa de Deus. Que a nossa igreja seja acolhedora! A hospitalidade deve ser exercida não somente em casa, mas também na igreja, que é a nossa família maior (Ef 3.15).

Conclusão
A prática da hospitalidade é um importante ministério dentro da igreja. Por meio dela, podemos expressar mais uma maneira de servir ao Senhor. A nossa hospitalidade ajuda os irmãos a cumprirem as suas tarefas, principalmente quando estão viajando a serviço do Senhor. Sendo assim, a igreja é edificada, e o Senhor Jesus, verdadeiramente honrado.
Domingo 16 de fevereiro de 2020.
 TEMA - UNS AOS OUTROS Lição 16– SEDE BENIGNOS UNS PARA COM OS OUTROS
Introdução
Devemos concordar que as boas obras não produzem o homem bom, mas o homem bom sempre produz boas obras.
BONDADE + COMPAIXÃO+ PERDÃO = PERDÃO DE JESUS
     I.        O mandamento
Hebreus 13.15-16 nos ensina que, em consequência da oferta final de Jesus pelos nossos pecados, temos apenas duas obrigações.
1.   Oferecer sacrifícios de gratidão e louvor a Deus. Veja ainda 1Pedro 2.9.
2.   Praticar o bem para o nosso próximo. Confira com Tiago 1.27.
   II.        O exemplo supremo de Cristo
1.   Seu amor (Jo13.1; 15.9,13; 2Co 5.14; Gl 2.20)
2.   Sua compaixão (Lc 7.13; 19.41-42; Mt 11.28-30; 12.20; 14.14; Mc 8.2)
3.   Sua simpatia ( Jo 11.35-36)
4.   Seu perdão (Lc 23.34)
5.   Seu amor sacrificial ( Jo 10.11; 15.13; Rm 5.6;
Gl 1.4; Ef 5.2; 1Jo 3.16)
Aplicação
Que significa para você dizer que Jesus é bom? Poderia você alistar os atos de bondade de Jesus para com sua vida? Quando você se sentiu muito amado por Deus?
JESUS & EU
De quais dessas características de Jesus eu preciso?       
 III.        Modos de se expressar a benignidade
1.   Diga ao irmão necessitado que você está solidário com ele e tem desejo de ajudar. Comunique a sua compaixão e empatia.
2.   Ore com ele e por ele.
3.   Ofereça auxílio prático, de acordo com a situação: agasalho, abrigo, dinheiro, alimentos, etc.
4.   Visite os irmãos doentes ou isolados por outros motivos.
5.   Ajude o irmão acanhado ou pouco atraente a se integrar no grupo.
6.   Anime e apoie aquele que está desanimado ou apertado por circunstâncias difíceis. Mostre-lhe trechos da Palavra que sirvam para animá-lo e ajudá-lo a ganhar novas forças.
Aplicação
Qual, em sua opinião, é a melhor maneira de desenvolver essa habilidade de amar uns aos outros? Que você tem feito ultimamente que é exemplo de falta de amor? Você vê alguma necessidade de se oferecer para resolver e expressar assim benignidade a alguém?

Conclusão
O sermos benignos uns para com os outros é de grande valor à causa de Cristo, pois quanto mais nós, cristãos, formos benignos uns para com os outros, mais provas positivas estaremos apresentando ao mundo de que Deus é bom e de que aqueles que vierem a Ele terão vida abundante.
Domingo 23 de fevereiro de 2020.
 UNS AOS OUTROS LIÇÃO 17– ORAI UNS PELOS OUTROS

Introdução
Todos conhecemos o valor da oração. Ela é a maneira de nos comunicarmos pessoalmente com Deus. Oramos, não para que Deus descubra as nossas necessidades, visto que Ele já sabe (Mt 6.8), mas para demonstrar a Ele nossa confiança e dependência.
1.   Você costuma orar pelos outros?
2.   Quando?
3.   Quais os resultados da atitude de orar pelos outros?
4.   Você costuma pedir às pessoas que orem por você?

     I.        Por que devemos orar pelos outros?
1.   Oramos pelos demais irmãos por obediência à palavra de Deus (Tg 5.16).
2.   Intercedemos porque o nosso modelo de vida cristã, Jesus, nos deu o exemplo
3.   Devemos orar uns pelos outros porque esse exercício espiritual nos foi outorgado

   II.        Quando devemos orar uns pelos outros?
1.   Em tempos de provação
2.   Em tempos de perseguição
3.   Em tempos de evangelização
4.   Em tempos de divisão
5.   Em tempos de decisão
        
 III.        Como devemos orar uns pelos outros?
1.   Oremos continuamente
2.   Oremos confiantemente
3.   Oremos obedientemente
4.   Oremos humildemente
5.   Oremos conjuntamente

Conclusão
Orar uns pelos outros é um mandamento de inestimável valor para a comunidade cristã. É um trabalho que exige esforço e, muitas vezes, não é notado por ninguém, exceto por Deus, que sempre vê e recompensa o nosso esforço (Mt 6.6).

Aplicação
Comece hoje mesmo a orar pelos seus irmãos e não se esqueça também de pedir que os seus irmãos orem por você.