Características: A Autoridade da Igreja Local

...... A Doutrina

...... da Igreja de Cristo

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...... Introdução

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...... A Igreja Verdadeira

...... A Origem da Igreja

...... A Definição de Igreja

...... Batismo no Espírito Santo

...... A Grande Comissão

...... As Ordenanças da Igreja

...... Disciplina na Igreja

...... Governo e Oficiais da Igreja

...... O Plano Financeiro da Igreja

...... A Noiva do Senhor

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...... Características das Igrejas Batistas:

...... (1) Características: Ceia e Perseguição

...... (2) Características: Cristo Fundador e a Bíblia

...... (3) Características: Ordem Doutrinária e Imersão

...... (4) Características: Membros Iguais e Sustento Pastoral

...... (5) Características: Antiguidade e Sucessão dos Batistas

...... (6) Características: Segurança Eterna dos Salvos

...... (7) Características: O Domingo e não o Sábado

...... (8) Características: A Autoridade da Igreja Local

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Características Batistas:

AUTORIDADE DA IGREJA LOCAL

PRIMEIRA CONSIDERAÇÃO:

O que é uma Igreja Bíblica

Pastor João Hawkins Filho

1. A Igreja é uma congregação de salvos, batizados, obedientes aos mandamentos do Senhor Jesus, tendo vidas santas e irrepreensíveis, considerando a Bíblia como sua regra de fé e ordem.

a. É sempre local e visível.

b. O numero de pessoas que constitui uma Igreja Bíblica é discutível, e pode ser interpretado entre dois ou três (Mt 18.20), mais o processo judicial de uma Igreja descrito na Bíblia requer o número de dez, que é o número de uma congregação Judaica.

c. Os membros da Igreja são pessoas santas por chamamento, batizados, manifestam visivelmente sua obediência e fé em Cristo, e se submetem e entregam-se voluntariamente uns aos outros para cumprir as ordenanças do evangelho (Rm 1.7; 1Co 1.2; At 2.41,42; 5.13,14; 2Co 9.13).

2. A Igreja reúne-se regularmente para comunhão e edificação (1Ts 5.14, 2Ts 3.6,14, 15).

3. O cabeça de toda Igreja verdadeira é Cristo (Cl 1.18; Mt 28.18- 20; Ef 4.11,12).

4. Os líderes da Igreja são escolhidos pela própria Igreja quando dirigidos pelo Espírito de Deus e que são os anciãos (ou bispos) e os diáconos. Estes são escolhidos para servir a Igreja.

a. A autoridade dos pastores na Igreja local é de um servo (Tt 1:7). Eles cuidam de um rebanho (I Tm. 3:5), mas eles não possuem autoridade legislativa, nem poderes de arbitragem (I Pd. 5:1-5). Eles guiam o rebanho com conselho sábio e Bíblico, cuidando e administrando os interesses de Cristo na Igreja local. Seu ministério começa e termina nos afazeres da Igreja que assume como guia espiritual.

b. Devem ser respeitados e nunca maltratados, e devem ser devidamente recompensados se governarem bem (1Tm 5.17).

Os Apóstolos receberam autoridade por Cristo para efetuar a obra de fundar sua Igreja (2Cr 10.8). A palavra !autoridade? ou !Exousia? é usada de várias maneiras em relação á Igreja, mais além dos Apóstolos, nunca é usada no relacionamento entre os líderes e a Igreja.

O uso comum para !poder? ou !dunamis?; !dunamai? carrega o sentido de habilidade ou capacidade. Alguém que tem habilidade ou capacidade de efetuar algo. No Novo Testamento, !poder? é freqüentemente associado com o Senhor Jesus Cristo, que, ungido pelo Espírito Santo de Deus manifestou poder em suas pregações e milagres (At 10.38). Este mesmo poder foi dado aos Apóstolos encarregados do ministério de Cristo (Mt 10.1-42; 2Co 12.12). A obra do Apóstolos requeria um poder específico que não é necessário hoje. Poder é dado a todos os crentes e que são preservados e transformados por este poder (2Tm 1.7; Ef 3.14).

A Bíblia não ensina que pastores e líderes da Igreja recebem autoridade ou poderes especiais ou extra, e sugere que estes homens não são !mini-apóstolos?.

Os líderes da Igreja !governam? ou !proistemi?. Esta palavra literalmente significa !presidir perante?, !liderar?, ?praticar?, ou !atender?, indicando diligência e cuidado, e traduzido !presidir? em 1Tm 5.17 (Hb 13.7?hegeomai? ! ?Liderar, comandar?). Esta palavra presidir é usado muitas vezes em conexão com os líderes da Igreja, mas não no sentido de autoridade ou domínio e sim enfatiza a responsabilidade destes líderes em cuidar e guardar os que o seguem.

CONTRASTE

A diferença entre a Igreja verdadeira hoje e as denominações está na área da autoridade. A Igreja de Jesus Cristo não aceita credos e concílios eclesiásticos, e simplesmente procura ser firme e leal a Cristo. A Bíblia é sua ata de fundação, estatuto, confissão de fé e dirige totalmente todo interesse congregaçional. A Bíblia não reconhece os governos episcopais hierárquicos, presbíteros ou sínodos.

SEGUNDA CONSIDERAÇÃO:

A fonte desta autoridade

1. No presente, Jesus Cristo é a fonte de toda autoridade no universo em quem toda autoridade reside de acordo com o seu próprio testemunho (Mt. 28:18-20; Jo 5:21-23). E tem autoridade completo sobre a sua Igreja (Ef 1:20-23; Cl 1:18).

2. Autoridade da Igreja é baseada na Bíblia.

A Igreja deve ser como Cristo planejou, é seu corpo (Ef. 1:22-23), Ele é o cabeça. A Igreja é uma manifestação orgânica do caráter de Cristo e seu propósito na terra, assim como o corpo humano demonstra a personalidade do homem interior.

Para defender e definir convicções doutrinárias, existem as confissões de fé e credos. O credo acaba sendo a autoridade da Igreja que aceita ou aprova sua existência. Um credo pode expressar verdades Bíblicas, mas é produzido por teólogos humanos, ou concílios e hierarquias eclesiásticas, e os que adotam acabam aceitando um autoridade que não é a Bíblica. Nunca poderão tomar o lugar ou substituir a Bíblia divinamente inspirada, que deve ser a última palavra em qual quer Igreja que professa ser de Jesus Cristo (I Pd. 4:11). Os estatutos não têm mais autoridade que a Bíblia na Igreja!

CONCLUSÃO:

Toda autoridade final e toda decisão final pertence à Igreja local. Quando a Igreja local, debaixo da influência do Espírito Santo, presidido pelos seus líderes, tomam qualquer decisão, esta decisão é final e deve ser respeitada e obedecida por todos.

TERCEIRA CONSIDERAÇÃO

O que pode ofender a autoridade da Igreja local

1. Convenções, associações, credos, comissões, e grupos eclesiásticos ?extra-Bíblicos?, ou qualquer outro grupo com poderes legislativos ou executivos, até mesmo dentro da própria Igreja!

2. Em casos extremos, se uma Igreja está sendo atingido ou afetado por algum ato ou procedimento que não seja Bíblico, ou que não é segundo a mente de Cristo, as demais Igrejas de Cristo devem reunir-se em comunhão, mediante representantes, para considerar e opinar sobre o assunto de divergência; e o seu parecer deve ser comunicado a todas as Igrejas envolvidas. Contudo, essa assembléia de representantes não fica investida de poder eclesiástico ou executivo algum, nem qualquer jurisdição sobre as Igrejas que a constituem. Não pode ser aplicada disciplina e nem impor resoluções sobre as Igrejas e seus oficiais (At 15.2,4,6,22, 23,25; 2Co 1.24; 1Jo 4.1).

QUARTA CONSIDERAÇÃO

A autoridade da Igreja é local

Na Bíblia não há uma Igreja mãe ou central comandando outras Igrejas. A Igreja local só exerce autoridade sobre os seus membros locais.

A Igreja não tem poderes legislativos. Sua legislação está na Bíblia, e a Igreja não pode fazer outras leis, ou até mesmo regras de procedimento pessoal. O regimento interno da Igreja tem obrigação de apontar somente aquilo que a Bíblia determina necessário para a Igreja manter uma vida santa e separada, e que não fere nenhum princípio Bíblico.

Revelação da verdade, para a Igreja local foi dado nos dias dos apóstolos e nada foi deixado para !concílios? resolver. Qualquer autoridade que um concílio tem, é assumido pelos homens, mas não tem autoridade Divino.

1. Autoridade sobre seus membros:

a. A Igreja é constituído por pessoas que consentiram e concordam com a Igreja, como qualquer outra sociedade civil. O princípio ético é, !se não concorda saia?, e não tente mudar aquilo que foi estabelecido anteriormente. Existem privilégios e responsabilidade, e nenhum homem pode ter um sem o outro. A pessoa que se une a Igreja está concordando com as regras e práticas desta sociedade e pelo próprio consentimento se une ao grupo. !E não somente fizeram como nós esperávamos, mas também deram-se a si mesmos primeiro ao Senhor, depois a nós, pela vontade de Deus;? (2Co 8.5).

Nenhum homem deve ser forçado a entrar na Igreja, e da mesma maneira, não pode forçar a Igreja a se submeter a regras e comportamento que não seja de sua vontade. Paulo foi recusado como membro da Igreja ao início, e aguardaram seu testemunho como prova de uma conversão genuína.

b. Este consentimento é baseado na existência de um só propósito e pensamento (Am 3.3; Hb 13.17). A Igreja só pode trabalhar e até mesmo disciplinar os que consentem destas cousas.

Disciplina - (Mt. 18:15-18; I Co. 5:1-10, 5.13; 2Co 9.13; Rm. 16:17). É interessante que os autores do Novo Testamento não usaram palavras autoritárias para descrever disciplina na Igreja. A responsabilidade e liderança é enfatizada, não em poder. Palavras que indicam autoridade suprema, nestes casos, estão faltando no Evangelho, e nos leva a concluir que a autoridade que a Igreja tem, é diferente. Jesus Cristo é a autoridade supremo na Igreja.

A liderança da Igreja é espiritual, e deve ser exercido de acordo com a Palavra. O rebanho deve ser dirigido, protegido e alimentado para a gloria do Senhor, e os verdadeiros salvos seguirão estes exemplos espirituais em submissão a Deus.

Em Hb 13.17, Os crentes são ordenados a obedecerem a seus Guias. A palavra usado é !peith? que significa !persuadir? ou ?convencer?. A obediência então seria o resultado de persuasão e não autoridade governamental. De convencer sim, de arbitrar, nunca.

Então os pastores (bispos) são chamados para persuadir o povo de Deus a segui-lo nas verdades da Palavra de Deus. Isto reforça a idéia que pastores precisam saber como manejar a Palavra com eficiência e sabedoria. O cargo de bispo não vem com sabedoria Divina dado como dom milagroso. Quando o homem é chamado pela Igreja para exercer este ministério, a ele é concedida autoridade para presidir a Igreja, de uma maneira que glorifica a Cristo. Precisam ser !aptos para ensinar? (1Tm 3.2; Tt 1.9,10). É de suma importância que ele saiba manejar bem, a ?Palavra da verdade? (2Tm 2:24,25).

2. Autoridade sobre o Bispo (pastor):

a. Deus chama homens para ministérios particulares (1Co 12.27,28; Ef 4.11,12).

b. A Igreja escolhe homens para presidir sobre ela, e ele se torna membro da Igreja (do corpo) local. (Cl 1.7; 4.12; At 1.21-23; 1Pd 5.2). Eles são membros da Igreja antes que são escolhidos para servir nestas funções. A tradição nos ensina que estes homens normalmente vinham da própria Igreja.

c. A Igreja tem controle total e absoluto sobre seu ministério local como de qualquer outro ministério. Acusações podem ser ouvidas se forem feitas de maneira Bíblica, e ele pode ser admoestado, disciplinado de várias maneiras (Cl 4.17; 1Tm 5.9;Mt 18.15).Não temos exemplo Bíblico de expulsão de ancião ou bispo, sugerindo que isto não acontece muito entre Igrejas verdadeiras e pastores verdadeiros. Os anciãos e bispos que estiverem com problemas espirituais, devem ser disciplinados conforme a mesma regra dos membros. O velho testamento mostra o que aconteceu aos líderes desobedientes de Israel. Foram disciplinados por Deus, e suas responsabilidade foram devolvidos ou retirados (Jr. 23:1- 40; Ez. 34:1-10; Mq. 3:1-12).

d. Pastores !pastoreiam? o rebanho !como Deus quer? (1Pd 5.2), a vontade de Deus é que ao rebanho seja ensinado !todas as coisas que conduzem à vida e à piedade, pelo conhecimento completo daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude,? (2Pd 1.3). Onde tudo que é necessário para a maturidade do crente é dado e ensinado !a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra." (2Tm 3.17).

3. Seus missionários (Evangelistas):

a. Missionários evangelistas, são escolhidos da mesma forma que bispos (pastores). Atos 13:2 !E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Separai-me, agora, Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado?. A Igreja de Antioquia separou estes dois para exercer o ministério de Evangelista, e enviou-os dois pessoalmente para um obra que nós denominamos ?missionária?.

b. Outras Igreja ajudaram estes evangelistas, mais pelo que sabemos, não exerceram nenhuma autoridade sobre eles. Lembramos que a autoridade da Igreja, é local, e sobre o rebanho a que lhe pertence.

c. Missões, convenções e grupos eclesiásticos que chamam, enviam, ordenam, ou que controlam de qualquer forma o !evangelista? estão ferindo a autonomia da Igreja que os enviou, e interferindo na autoridade da Igreja local, se isto não for do seu próprio consentimento.

*OBS.:

Uma Igreja não tem direito de entregar sua autoridade a qualquer entidade que pode exercer ou aplicar esta autoridade sobre a mesma Igreja, mesmo tendo consentimento da própria. Fere todo princípio Bíblico de !autonomia da Igreja local?.

CONCLUSÃO

(1) Existem homens na Igreja que !presidem? e ?governam?. (At 20:28; 1 Ts. 5:12; Fl. 1:1; 1 Tm. 3:1; Tt. 1:7). Este homens possuem autoridade sobre as assembléias, e os membros devem se submeter á sua liderança.

*OBS. Esta autoridade lhes é conferida pela própria Igreja.

(2) Os líderes da Igreja são chamados !Pastor? ?Ancião? ?Bispo?. Os termos se referem a mesmo pessoa mas revela responsabilidades diferente. Qual quer Igreja que põe Bispos sobre anciões não é Bíblica

(3) Cada Igreja deve ter seus próprios líderes e governo. (Tt. 1:5; At 14:23). Toda autoridade que não provem da Igreja local é perigosa e anti-Bíblica.

(4) Todo Pastor deve ter um chamado Divino, Biblicamente qualificado e ordenado. (At 14:23; 1Tm. 3; Tt. 1). Todo pastor deve ser apto para ensinar e saber como presidir sobre a Igreja. (At 20:28; 1Tm. 3:2; Tt. 1:9-11; 1 Pd. 5:1,2).

(5) A Bíblia tem anciãos e pastores no !plural?, nas primeiras Igrejas, e normalmente tinham mais que um (At 14:23; 15:2; 20:17; Fl. 1:1; Tt 1:5; Tg 5:14). Só regras gerais são dado aos anciãos e pastores de uma Igreja. Existem vantagens para a pluralidade de pastores em uma Igreja, porque nem sempre um homem vem com todos os dons para exercer um ministério completo, em muitas Igrejas. Jovens e crianças sofrem com pastores sem experiência para com eles.. A Igreja de Antioquia é um bom exemplo (Ec. 4:9-12). Em Jerusalém, havia um pastor geral que presidia sobre os outros pastores (Tiago - At 15:13-22). Cristo é o único cabeça e os pastores devem segui-lo.

(6) Diáconos nunca são vistos na capacidade de governantes.

O grau da autoridade do Pastor

(1) O Pastor tem a responsabilidade e autoridade de ensinar e pastorear o rebanho. (At 20:28; Ef. 4:11,12; 1 Te. 5:12; 1 Pd. 5:1-4). Pastores têm autoridade sobre todos aspectos deste assunto. A Igreja deve dar autoridade para ele presidir sobre estes assuntos (1 Cor. 14:29).

(2) O Pastor tem a responsabilidade e autoridade de proteger a Igreja de falsas doutrinas (At 20:28-31; 1 Co. 14:29; 1 Tm. 4:1-6; Tt. 1:9-13). Pastores possuem autoridade para proibir seu rebanho de se envolver em doutrinas falsas e até mesmo música mundana. (Ef. 5:19).

(3) O pastor tem autoridade para supervisionar todo o ministério da Igreja (At 20:28; 1 Te. 5:12; 1 Pd. 5:1-2). Ele deve ser como o gerente de uma empresa que supervisiona a mesma. Ele não deve fazer todo trabalho da Igreja (Hb 13.17).

Características espirituais da autoridade do Pastor

A autoridade exercido por um Pastor é diferente da que um líder secular exerce no mundo secular. (1 Pd. 5:3; Mc. 10:42-43).

(1) É uma autoridade de ministério e pastoreio (At 20:28; 2 Co. 13:10; 1 Pd. 5:2). A autoridade tem o propósito de construir e proteger o rebanho e o ministério da Igreja local.

(2) Sua autoridade é submissão, humildade e a autoridade de um servo (Mc 10:42-25; 1 Co. 3:9; 4:1; 12:7; Tt. 1:7; 1 Pd. 4:10; 5:3-5). O Pastor governa sob direção de Cristo, não pela sua vontade própria nem pensamento. A Igreja é propriedade de Cristo, o povo pertence á Ele e a obra é sua também (3 Jo. 9-10).

(3) É uma autoridade caracterizada pelo amor, um amor de Pai (1 Te. 2:7-11). O pastor deve ter consideração divina, benigna e sacrifical para o bem estar do rebanho. Ele regozija-se quando seu rebanho cresce e amadurece.

(4) É uma autoridade que liberta e constrói, na abafa (2 Cor. 10:8). Vê também Efésios 4:11-12.


A diferença entre Pastoreio e governo arrogante.

(1 Pd 5:1-3) Não governamos como os homens governam seus subordinados. Pastores Bíblicos dirigem seus rebanhos com compaixão, e benignidade, eles encorajam, e não demandam. (1 Ts. 2:7-8).

Pastores Bíblicos lideram por exemplo pessoal, não exigem obediência cega (1 Pd. 5:3).

Pastores Bíblicos sabem que o rebanho não pertence á eles e não exercem suas vontades sobre eles (1 Pd. 5:2, 3 !O rebanho é de Deus? é ?como Deus quer?).

Pastores Bíblicos se preocupam mais pelo bem-estar do rebanho do que a si próprios, os homens maltratam para conseguir o que querem, pastores não. (1 Pd. 5:2).

Pastores Bíblicos são humildes e não se consideram maiores que o rebanho (1 Pd. 5:2 !que há entre vós?; 1 Pd. 5:5).

Pastores Bíblicos libertam o rebanho para fazer a vontade de Deus. Os homens controlam o povo para poder manipulá-los (Ef. 4:11-12; 2 Co. 10:8), (2 Co. 10:4).

Marcos 10.43-45 ! Mas entre vós não é assim; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós será servo de todos. Pois o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos."

Sugestões para pastores

1. Nunca esqueça que o rebanho não é seu, e que dará contas pela maneira que os trata (At 20:28; 1 Pd. 5:1-4; Tg 3:1). O Pastor pode maltratar a Igreja no presente porque tem sido dado liberdades para presidir sob a Igreja. Mais seu comportamento será julgado por Deus.

2. Deve tratar a Igreja como gostaria de ser tratado (Mt. 7:12). Deve lembrar os dias que era membro e como o seu pastor agia sob sua pessoa.

3. Trate as pessoas com igualdade (1 Tm. 5:21). Tenha cuidado para não exercer favoritismo na Igreja com amigos, na direção e especialmente na disciplina.

4. Traz liberdade e crescimento para a Igreja, não dependência (2 Co. 10:8). Toda Igreja precisa amadurecer e crescer. Devem poder sustentar qualquer problema e situação sem abalo geral no grupo.

5. Encoraje pessoas a ter uma visão pessoal da vontade de Deus e participar com idéias no trabalho da Igreja (Ef. 4:11-12). As únicas cousas que o Pastor deve desencorajar é o pecado e falsas doutrinas.

6. Tente produzir o máximo de líderes que trabalhem junto com o Pastor para multiplicar os ministérios da Igreja local (At 13:1; 20:4). O Novo Testamento mostra uma pluralidade de obreiros na Igreja local e na obra missionária. Um Pastor sábio não teme compartilhar suas responsabilidade com outros homens sérios para o progresso da obra.

7. Resista a tentação de ser soberbo e se exaltar (Mc 10:42-45). A posição de um pastor é humilde. Ele possui autoridade, mas é a autoridade de um servo sob um mestre, ele não é um !senhor?. Ele é o Pastor, mas ele é também uma ovelha. As ovelhas não existem para o bem estar e prazer do pastor, e sim pertencem ao BOM PASTOR (1 Pd. 2:9; Ef. 1:22; Cl. 1:18).

8. Não tema liderar, mais tenha cuidado para liderar Biblicamente e não através de sabedoria ou influência humana. Se não for com um !Assim diz o Senhor? estará em lugar perigoso. Sua autoridade não é !sua opinião? e sim a Palavra de Deus (Tt 1:7).

9. Não entrega sua autoridade a pessoas que não são pastores ou aos diáconos, e não permita controle de mulheres fortes atrás das cenas.

10. Não tema deixar a Igreja participar das decisões. Seu alvo é maturidade e esta maturidade é um processo de crescimento. Se você tem os ensinado bem, não terá nada a temer.

O relacionamento dos membros com seu Pastor

Responsabilidade geral.

1. Respeito e amor.

2. Obedecem a seus ensinos Bíblicos. Estão levando a Igreja a maturidade e liberdade.

3. Seguem seus exemplos.

4. Submetem-se aos seus conselhos

5. Oram por eles.

6. Suprem suas necessidades materiais.


Sugestões para membros de Igreja.

1. Dar para seus Pastores certa liberdade, seja submisso e obediente como um bom membro.

2. Tenha certeza que está lutando por verdades Bíblicas e não preferências pessoais

3. Guarde seu coração de um espírito crítico e rebelde.

4. Cuide para que sua atitude não venha a contaminar seu espírito para com tudo que há na Igreja.

5. Olha para Cristo e não aos homens.

6. Ore pelo seu Pastor e os outro líderes da Igreja.

7. Não esquece que não existe uma Igreja perfeita.

8. Aprenda a exercer discernimento espiritual, para poder distinguir entre o importante e o menos importante.

9. Se você tem um problema ou pergunta, vá diretamente ao Pastor ou pessoas envolvidas.

10. Lembre-se que Pastores possuem maior autoridade e responsabilidade na Igreja.

11. NADA deve lhe afastar da Igreja local!